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domingo, 31 de julho de 2011

Livros da Série André Luiz - qual a importância desta coleção?

           Coleção de livros da Série André Luiz

     A Vida no Mundo Espiritual 


O espírito que conhecemos como André Luiz, em sua última encarnação foi um médico brasileiro residente no Rio de Janeiro. Com bons conhecimentos científicos e grande capacidade de observação, foi-lhe permitido relatar, através do médium Francisco Cândido Xavier, suas experiências como desencarnado. Desejando manter o anonimato - possivelmente respeitando parentes ainda encarnados - quando questionado sobre seu nome, respondeu adotando o nome de um dos irmãos de Chico Xavier.
Alguns espíritas, talvez mais levados pela curiosidade do que por fins práticos, já criaram algumas hipóteses sobre a identificação do médico carioca desencarnado, mas são apenas especulações sem maior solidez ou confirmação pelo próprio André Luiz.

Nosso Lar – 1943
Nosso Lar é o nome da Colônia Espiritual que André Luiz nos apresenta neste primeiro livro de sua lavra.
Em narrativa vibrante, o autor nos transmite as suas observações e descobertas sobre a vida no Mundo Espiritual, atuando como um repórter que registra as suas próprias experiências.
Revela-nos um mundo palpitante, pleno de vida e atividades, organizado de forma exemplar, onde Espíritos desencarnados passam por estágios de recuperação e educação espiritual supervisionado por Espíritos Superiores.
Nosso Lar nos permite antever o Mundo Espiritual que nos aguarda, quando abandonarmos o corpo carnal pela morte física.


Os Mensageiros - 26 de fevereiro de 1944
Este livro revela que a morte física descortina a vida espiritual em contínua evolução. Em 51 capítulos relata as experiências de vários espíritos que reencarnaram com trabalhos programados, necessários aos seus próprios aprimoramentos. Trata ainda de temas como: culto do Evangelho no Lar, os benefícios da prática do bem, invigilância e medo da morte. O autor espiritual evidencia a oportunidade de trabalho dos médiuns, alertando-os quanto à necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, a fim de se evitar o retorno ao Plano Espiritual sem o cumprimento dos compromissos assumidos.


Missionários da Luz - 13 de maio de 1945
Neste livro, André Luiz desvenda os segredos da reencarnação, revelando a tarefa dos Espíritos missionários encarregados do processo do renascimento. O autor espiritual fala-nos que a morte física não é o fim e destaca a importância do esforço próprio na luta pelo auto-aperfeiçoamento. Em vin te capítulos discorre sobre a continuação do aprendizado na vida espiritual, o perispírito como organização viva moldando as células materiais, a reencarnação orientada pelos Espíritos Superiores e aspectos diversos das manifestações mediúnicas. Missionários da Luz ensina que a Providência Divina concede, sempre, ao homem, novos campos de trabalho, através da renovação incessante da vida por meio da reencarnação.


Obreiros da Vida Eterna - 25 de março de 1946
Neste livro, André Luiz comprova os princípios revelados pela Doutrina Espírita sobre a existência do Mundo Espiritual, onde se demoram os seres desencarnados, vivendo uma nova vida e preparando-se para a volta à jornada terrena. ´´(...) A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, ou o serviço evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade. Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte. A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, à União Suprema com a Divindade.´´


No Mundo Maior - 25 de março de 1947
Focaliza aspectos da vida no Plano Espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso do corpo carnal, visando fornecer esclarecimento sobre o desequilíbrio da vida mental e os respectivos tratamentos a nível espiritual. Analisa temas como: aborto; epilepsia; esquizofrenia e mongolismo, utilizando a forma romanceada para narrar o socorro imediato prestado aos infelizes pelos trabalhadores invisíveis, evitando o quanto possível a loucura, o suicídio e os extremos desastres morais. Revela a importância do conhecimento científico, mas ressalta a supremacia da terapêutica do amor.


Agenda Cristã - 18 de junho de 1947
Pequeno curso de espiritualidade que André Luiz apresenta, não se tratando de presunçoso ementário de recomendações rigoristas. É mensagem amiga para companheiros que reclamam diretrizes dos espíritos, como se o verdadeiro trabalho salvacionista residisse fora deles mesmos. Ele apresenta a palavra do nosso plano de luta, onde aprendemos que o milagre da perfeição é obra de esforço, conhecimento, disciplina, elevação, serviço e aprimoramento no templo do próprio "eu". Não se trata, portanto, de manual pretensioso. Aqui o leitor observará somente a lembrança dos antigos ensinos do mestre Jesus Cristo, em novo acondicionamento verbal, de modo a recordarmos com ele que o reino divino - edificação de Deus no homem - em verdade jamais surgirá no mundo por aparências exteriores.


Libertação - 22 de fevereiro de 1949
Em emocionante narrativa, André Luiz destaca o trabalho dos Espíritos Superiores no esforço de conversão ao bem do Espírito Gregório, que culmina com o inesquecível reencontro com sua mãe, Espírito de escol, rendendo-se ao chamamento irresistível do Amor. Propicia também o conhecimento dos processos da ação dos Espíritos infelizes, procurando envolver os homens em seus procedimentos. O autor espiritual informa sobre a intercessão realizada pelos Espíritos Superiores em benefício dos homens, dando da misericórdiam divina que concede a todos abençoada oportunidade de libertação pelo estudo, pelo trabalho, e pelo perseverante serviço na prática do bem.


Entre a Terra e o Céu - 23 de janeiro de 1954
Este é um romance que nos oferece notícias sobre o relacionamento existente nas atividades do Espírito nos dois planos da vida.Renovando seu interesse em nosso aprimoramento íntimo, André Luiz revela a comovente história de Amaro, Zulmira, Odila e outros personagens, recuando nos acontecimentos de suas anteriores existências, desde a Guerra do Paraguai até os dias do Rio Antigo.Em seu prefácio, Emmanuel nos assegura que os “quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares” como os desajustes familiares, a tormenta do ciúme, as lutas cotidianas para aquisição do progresso moral.Cada página de ‘Entre a Terra e o Céu’ desdobra ao leitor novos conhecimentos e emoções.


Nos Domínios da Mediunidade - 3 de outubro de 1954
Neste volume, o 9º da Coleção André Luiz, o autor espiritual foca o importante aspecto da comunicação com o mundo físico através da mediunidade. Entre outros assuntos, aborda a psicofonia, o sonambulismo, a possessão, a clarividência, a clariaudiência, a fascinação, o desdobramento,a psicometria e os fenómenos de efeitos físicos. É um livro muito importante e que vem complementar os ensinamentos contidos n’ “O Livro dos Médiuns”, uma das obras da Codificação.



Ação e Reação - 1 de janeiro de 1957
O autor espiritual descreve as regiões inferiores da Espiritualidade e os sofrimentos a que se auto-condena quem tem a consciência culpada, após o desencarne. Explica como o passado se reflecte no presente e como o futuro será condicionado pelo que hoje se faz. Uma leitura imperdível para quem deseje aprofundar os seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita.




Evolução em Dois Mundos - 21 de julho de 1958
Pelo Espírito André Luiz) André Luiz tenta apenas despertar em nós a noção da imortalidade. Através de uma analise a evolução de forma cientifica, esclarece que o homem não está sentenciado ao pó da Terra e que da imobilidade do sepulcro se reerguerá para o movimento triunfante, transportando consigo o céu ou o inferno que plasmou em si mesmo.
Mecanismos da Mediunidade - 6 de agosto de 1959
Um verdadeiro tratado - com base científica - da mediunidade. Estuda os mecanismos do fenómeno mediúnico e explica novos e valiosos conceitos sobre a energia, o átomo, a onda mental, a química nuclear, etc... Defende a utilização da mediunidade sob a inspiração do Evangelho, sendo este o único que garante um bom desfecho nos trabalhos mediúnicos.


Conduta Espírita - 17 de janeiro de 1960
Coletânea de mensagens esclarecedoras que indicam como agir perante as múltiplas situações e opções que se apresentam na vida do homem. Nas palavras de Emmanuel: "abraçando o Espiritismo pedes, a cada passo, orientação para as atitudes que a vida te solicita (...) Não encontramos aqui páginas jactanciosas com a presunção de ensinar diretrizes de bom-tom, mas simples conjunto de lembretes para uso pessoal no caminho da experiência. (...) Assim, ler este livro equivale a ouvir um companheiro fiel ao bom senso. E, se o bom senso ajuda a discernir, quem aprende a discernir sabe sempre como deve fazer".Preceitua ainda a necessidade de aperfeiçoamento, ressaltando que o exemplo digno é a base para toda e qualquer realização respeitável.


Mecanismos da Mediunidade - 06 de agosto de 1959
É o 12º volume da Coleção André Luiz. 
Um verdadeiro tratado - com base científica - da mediunidade. Estuda os mecanismos do fenómeno mediúnico e explica novos e valiosos conceitos sobre a energia, o átomo, a onda mental, a química nuclear, etc... Defende a utilização da mediunidade sob a inspiração do Evangelho, sendo este o único que garante um bom desfecho nos trabalhos mediúnicos.




Desobsessão - 02 de janeiro de 1964
É o 15º livro da Colecção André Luiz. 

Apresenta um conjunto de normas muito bem elaboradas, que dão uma orientação segura a quem se pretender dedicar aos trabalhos mediúnicos de desobsessão. A obra esclarece sobre os cuidados que os participantes nestas reuniões devem ter, sobre a conduta a adoptar,a atitude dos obsidiados, e a actuação dos Benfeitores Espirituais. Mais uma grande contribuição do Espírito André Luiz.


Sexo e Destino - 4 de julho de 1963
É o 14º volume da Colecção André Luiz. Foi ditado a dois médiuns: Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier. Aproveitando-se de uma história real, o autor deixa alguns conselhos da Espiritualidade Superior sobre o sexo e o destino. O sexo é apontado como sendo um legado divino, e o lar como sendo um refúgio santificante, explicando muito claramente que ninguém pode lesar outrém nos seus dons afectivos sem que venha a passar, posteriormente, por emendas dolorosas. A história expõe duas vertentes: por um lado, os culpados ficando sujeitos a trágicas consequências e, por outro, o amparo aos vencidos que aceitam a luz da rectificação. Narra ainda a história de delinquentes do ontem que hoje já estão redimidos, e que recebem a benção de se tornarem Mensageiros, a fim de ajudarem a redimir-se aqueles que, outrora, foram vítimas suas.
 

E a vida continua - 18 de abril de 1968
É o 16º e último volume da Coleção André Luiz. 

O autor espiritual apresenta um retrato da vida espiritual após a morte física, focando a relação entre o habitante do Plano Espiritual e a sua condição mental. Narra essencialmente a história de um casal, (embora com nomes fictícios para evitar embaraços), e como estes, ajudados por Amigos Espirituais, se dedicaram ao estudo e ao trabalho, a fim de estarem aptos para rever o passado e os enredos que os comprometeram, dando-lhes a possibilidade de projectarem novas normas de procedimento que lhes irão permitir ter uma melhor evolução. André Luiz recomenda também a prática do auto-exame, na certeza de que a vida continua sempre, plena de esperança e de trabalho.


A Síndrome de Down na visão Espírita

A SÍNDROME DE DOWN NA VISÃO ESPÍRITA

Paulo de Tarso, o extraordinário “Apóstolo dos Gentios”, em excelsa inspiração escreveu aos Gálatas (6:8) afirmando que se o homem semeia na carne, na carne expiará (ceifará a corrupção).

 Para quem tem “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, não interpretando a Escritura segundo a letra que mata mas segundo o espírito que vivifica, o apóstolo aponta para a necessidade do espírito humano, que haja cometido algum delito contra alguém ou praticado equívocos de conduta numa existência, em corrigir tal situação em existência posterior. Precisando dessa correção para alívio da própria consciência traumatizada pelo erro, vivencia a experiência da doença ou das deficiências físicas ou mentais. As leis divinas pois, não nos castigam mas nos auxiliam a retomar o caminho evolutivo normal. É o que ocorre com os espíritos que precisam da deficiência denominada Síndrome de Down, pela qual resgatam algum problema do passado.

O próprio Jesus, referindo-se a nossa inclusão nos mundos expiatórios afirmou que “...dali não sairíamos enquanto não pagássemos até o último ceitil”, referendando igualmente a necessidade evolutiva do Espírito humano. Nossas aflições no entanto podem advir não só de vidas anteriores como também desta mesma vida, como resultado de nossa imprevidência na atual existência.

A Síndrome de Down, é uma dessas situações ligadas a problemas de vidas anteriores.

Normalmente, cada uma das nossas células possui 46 cromossomos, que são iguais, dois a dois. A causa da Síndrome de Down no corpo físico, resulta daquilo que os cientistas chamam de “acidente genético”, devido á presença de um cromossomo 21 a mais nas células. É chamada de trissomia do cromossomo 21, erro que, segundo a Medicina, não está no controle de ninguém. Esse “acidente genético” que acarreta a Síndrome de Down ocorre em uma para cada 500 crianças nascidas, caracterizando-se por deficiência mental e anomalias no desenvolvimento ósseo e de vários órgãos internos, em 95% dos casos. Os demais casos também são explicados pela Ciência Médica, mas sempre do ponto de vista materialista ou físico.

Evidentemente o Espiritismo concorda com as informações das pesquisas médicas, obtidas no árduo e sério trabalho investigativo do homem na busca da etiologia das doenças.

O que a Ciência Espírita no entanto acrescenta é que o acaso não existe pois não há erro ou injustiça segundo a Doutrina Espírita. Aquele “acidente genético” ocorre na realidade pela presença do espírito, que tem alguma “conta” a acertar com a Justiça Divina e que se liga á célula ovo ou zigoto no momento em que esta se constitui na fecundação humana. Esse espírito tem um campo energético próprio, agindo não somente na atração dos gametas sexuais, como também na intimidade do zigoto, em plena elaboração do ser embrionário. Essa tese é espírita e é absolutamente racional como hipótese científica. A ciência materialista dita oficial, evidentemente, ainda não aceita tal tese, já que não investigou o espírito. Aos poucos no entanto vai chegar lá como já chegaram inúmeros pesquisadores e estudiosos das causas atuais e anteriores das doenças e deficiências que acodem á espécie humana. O novo paradigma da Medicina, em futuro bem próximo, tenho certeza, é aquele que admitirá, em bases científicas, a existência do espírito, como principal componente do homem integral, ou seja, do ser cósmico criado por Deus.

Agora mesmo, cientistas da Universidade do Texas, E.U., bem como do Instituto Weizmann de Israel, proclamam que óvulos se comunicam com espermatozóides, enviando-lhes sinais para guiá-los até às trompas de Falópio, tornando possível a fecundação, acreditando os pesquisadores que o sinal emitido pelo óvulo é um componente do líquido que o circunda. Sem serem espíritas, confirmam a tese espírita de que todo efeito inteligente tem sempre uma causa também inteligente, podendo-se deduzir que pode estar ali o espírito reencarnante, ligado vibratóriamente á sua futura mãe, exercendo ação sobre o óvulo, atraindo depois o espermatozóide que lhe é afim por estar com ele sintonizado energeticamente, dentro da faixa evolutiva em que se encontra. Isso não é história não. São dados de pesquisas recentes do Dr Américo Domingues Nunes Filho, presidente da Associação Médico-Espírita do Rio de Janeiro.

De qualquer forma, precisamos respeitar e amar o deficiente, seja qual for a lesão de que seja portador.

A compreensão da Lei Divina da Reencarnação nos inspira nesse sentido.

Ciro Francisco Amantéa-ViceP/Use/Int/Itu

Sinopse do livro "Libertação"

Conteúdo doutrinário
Este livro trata das culpas advindas a todos aqueles — encarnados e desencarnados que trilharam pelos descaminhos morais, prejudicando a si mesmos e ao próximo. Como a evolução espiritual é Lei Divi-na, chega o tempo da inexorável prestação de contas, a partir do tribunal da própria consciência. Enquanto o arrependimento não brota no culpado, por sintonia ele será situado em tormentoso clima astral onde encon-trará milhares de Espíritos similares. Porém, alguns desses — obsessores poderosos e cruéis — arvoram-se em juízes implacáveis que em razão da culpa dos mais fracos disso se valem para escravizá-los. A forma como isso acontece é aqui narrada de forma esclarecedora, quanto chocante.

As descrições dos abismais ambientes das trevas onde estão tais Espíritos caídos no mal causam for-tíssima impressão, mas constituem preciosa lição de como até ali o Amor de Deus e a Caridade de Jesus e seus Prepostos se faz presente a todos quantos manifestem mínima vontade de mudar de rota, abandonando o mau proceder.
Os distúrbios físico-psíquicos-espirituais são analisados nos Planos Espiritual e Material, com deta-lhamento de alto impacto aos leitores, funcionando esta obra como enérgico alerta a todos nós, criaturas a-inda nas duras lutas do auto-aperfeiçoamento moral.

Não adiantando análises ou reflexões, mas apenas em face do que temos visto no Movimento Espíri-ta, talvez nos seja permitido imaginar que determinadas informações (caso da segunda morte e dos ovóides, por exemplo) causem estranheza e dificuldade de aceitação a alguns espíritas. Não obstante, pedimos licen-ça a esses para sugerir-lhes que dêem crédito ao Tempo, que desata todo e qualquer nó, jamais deixando a verdade submersa.


SINOPSE - Capítulo a capítulo

Cap I – Ouvindo elucidações – São citados vultos históricos que embora plenos de boas intenções, no en-tretanto não lograram semear a paz e a fraternidade. É dito que a Espiritualidade estuda a energia atômica (estávamos em 1949!) em aspectos inimagináveis para os encarnados. Há exortação de auxílio às almas caí-das (de desencarnados), agrupadas em regiões trevosas de terrível aspecto.

Cap II – A palestra do Instrutor – O capítulo trata dos Espíritos desencarnados voltados para o mal: organizam e dirigem cidades espirituais onde almas caídas se refugiam, fugindo “envergonhadas de si mesmas”. São “filhos das trevas que se aglomeram, escorando-se, aos milhares, uns nos outros...”.

Cap III – Entendimento – Sublimes lições de renúncia e gratidão. Cita-se que as desarmonias da Terra são consideradas em tribunais mais altos do que possamos imaginar... A riqueza material é configurada como prova perigosa e aflitiva.

Cap IV – Numa cidade estranha – Há descrição de tenebroso reino das trevas. Seres de terrível aspecto, gemidos lancinantes vindos de toda parte... O ambiente é sufocante... Ali “padecem centenas de milhares de criaturas em amargos choques de retorno à realidade”. A direção dessa região é de um Espírito impiedoso que se intitulou “grande juiz”. Crianças, por compaixão celestial, não são levadas para ali.

Cap V – Operações seletivas – A lei de ação e reação está presente em toda parte. Mas naquela região das trevas os juízes hipnotizam os “réus” e os condenam e martirizam, ao invés de sugerir renovação moral — única via para a “liberdade”, consubstanciada na paz de espírito. Vemos descrição do processo da licantro-pia (doença mental em que o enfermo se julga transformado em lobo). Encontramos no capítulo preciosas elucidações sobre sintonia e aura.

Cap VI – Observações e novidades – Citados os “halos vibratórios” (revestimento de cada Espírito). Sim-ples e preciosa lição: a prece edifica barreiras às obsessões. É mostrado como a desarmonia doméstica entre cônjuges pode ser fruto da invigilância de um deles, que durante o desdobramento do sono recebe forte in-fluenciação de obsessores vingativos. Há informação, ao que sabemos, inédita: “a segunda morte”, represen-tada pela perda do perispírito... seja por grande mérito e ascensão a planos superiores, ou, ao contrário, por demasiada densidade mental na maldade e nos vícios. No primeiro caso, os Espíritos que muito evoluem “alçam vôo altíssimo”; no segundo, os Espíritos mergulhados no mal transformam-se em esferas ovóides, quais fetos ou amebas mentais. Estes últimos, para sobreviver, imantam-se a hospedeiros — encarnados ou desencarnados — com eles sintonizados.

Cap VII – Quadro doloroso – Casas revestidas de lodo e de cheiro repelente davam o tom àquele local, pe-lo qual transitavam milhares de “loucos declarados”. Adiante, um brusco despenhadeiro e abaixo dele, fur-nas e abismos, onde milhares de Espíritos alienados mentais se amontoavam. Há reencarnações compulsó-rias, sob auspícios do Plano Superior, a beneficio de Espíritos em expiação de delitos graves.

Cap VIII – Inesperada intercessão – O bondoso Instrutor espiritual dialoga com o poderoso Espírito que se arvorou em “grande juiz” dos culpados. O objetivo do Instrutor é auxiliar a uma pessoa encarnada que está em vias de alienar-se e desencarnar, por subjugação obsessiva de 60 (sessenta) (!) Espíritos auxiliares desse “grande juiz”. São citados os “dragões” (Espíritos caídos no mal, operando há muito tempo em zonas inferi-ores da vida).

NOTA: O Autor Espiritual repassa o esclarecimento de que tais acontecimentos são de conhecimento da Es-piritualidade amiga que, longe de com eles concordar, administra-os porém na medida justa, a benefício de deve-dores tais, que só a dor e as dificuldades inclinam à redenção.

Cap IX – Perseguidores invisíveis – Gúbio, A.Luiz e o companheiro Elói “integram-se” na equipe do pode-roso juiz, com o fito de auxiliar à citada vítima da tão cruel obsessão... O capítulo é de forte expressão ao mostrar como se processa incessante vampirização pelas formas ovóides, fortemente ligadas ao cérebro da vítima encarnada, cujas energias usuais do corpo físico serviam-lhes de alimento. Há ainda interessantes dissertações sobre imagens religiosas em igrejas e halo vital (aura), cujas cores demonstram o patamar mo-ral dos Espíritos (encarnados e desencarnados). Fluidificação de hóstias (!).

Cap X – Em aprendizado – A origem de uma vingança é detalhada. O apoio espiritual a todos os médicos é confirmado. A desarmonia no lar é vista do Plano espiritual, demonstrando como a ausência do Evangelho traz perturbações a familiares encarnados e desencarnados. A beleza física nem sempre é paralela à forma perispirítica...

Cap XI – Valiosa experiência – Temos aqui expostos os perigos da mediunidade mercantilista e também os tormentos vivenciados no arrependimento pelos abusos do poder. Há excelente lição sobre o ectoplasma. Novos processos obsessivos são também exemplificados e dimensionados.
Cap XII – Missão de amor – É descrita a terrível influência espiritual negativa mesmo entre Espíritos que se querem bem (encarnados e desencarnados), mas sintonizados em vingança. A força do perdão, associada a uma sublime prece, seguida de preciosa doutrinação, rompem duas barreiras do mal, erguida há tanto tem-po por almas sedentas de vingança. E aí, assim, diante da força do amor, tais almas reconhecem a permanen-te caridade de Deus para com Seus filhos, dispensada por intermédio de Jesus e seus prepostos.

NOTA: Em nossa desqualificada opinião este é, talvez, um dos trechos mais belos de toda a literatura espíri-ta, ao demonstrar como a humildade e a caridade são usinas de paz.
Cap XIII – Convocação familiar – Desdobrados pelo sono familiares encontram-se e são orientados à re-construção de suas existências. A Lei de Causa e Efeito e o amparo fraternal do Instrutor reconstituem o passado, levando harmonia aos personagens envolvidos em até então dolorosos dramas.

Cap XIV – Singular episódio – O capítulo demonstra como todos os Espíritos têm, no âmago, a centelha imortal do amor. Mesmo aqueles que — e principalmente é o que nos resta demonstrado — estão provisori-amente engajados no mal. Nesse caso, sua conversão, ou melhor, seu retorno ao Bem, constitui aprendizado dos mais comoventes.

Cap XV – Finalmente, o socorro – É dissertado quanto ao problema da Espiritualidade que se ressente de médiuns desinteressados da humildade. São citados os médiuns que têm procedimento espiritualizado ape-nas nas poucas horas de duração da reunião mediúnica, quase sempre semanal... (e pensar que a semana tem 168 horas...). Há novos apontamentos sobre o ectoplasma (cópia de “força nêurica”).

Cap XVI – Encantamento pernicioso
– O ciúme é descrito como verdadeira tempestade de fluidos malig-nos a desestabilizar (principalmente aos médiuns). Vemos aqui como os obsessores influenciam o médium presa de ciúmes, fazendo-o vacilar e perder o concurso da Espiritualidade protetora.

Cap XVII – Assistência fraternal – O Centro Espírita é refúgio abençoado para Espíritos sinceramente ar-rependidos e dispostos a mudança de rota, saindo do erro e caminhando na reconstrução. Há no capítulo uma importante informação: uma mãe suicida, com sua presença espiritual, inocula “vírus psíquico” nos fi-lhos (crianças, ainda), “envenenando-lhes a carne delicada, através da respiração”. Formas-pensamento são delineadas, demonstrando a força criadora do pensamento.

Cap XVIII – Palavras de benfeitora – A reencarnação, raramente apreciada, constitui bênção sublime, di-vina, face as renovadas oportunidades de progresso que oferta, oportunidades essas que, pela maioria dos que reencarnam, têm aproveitamento prometido antes, são esquecidas durante, lamentadas depois...

Cap XIX – Precioso entendimento – Mais uma vez é lecionado que a “experiência terrena pode ser doloro-so curso de renunciação pessoal mas também abençoada escola em que o Espírito de boa vontade pode al-cançar culminâncias”. A dor e os obstáculos constituem ferramentas de melhoria moral a nosso favor. Ve-mos, neste capítulo, o fraternal encontro do Espírito que vai reencarnar com o Espírito encarnado que ser-lhe-á mãe. Notável o fato que, esses mesmos Espíritos, que estarão novamente reunidos no lar, em vida pas-sada também foram familiares, com o parentesco invertido, isto é, eram mãe e filha; brevemente serão filha e mãe.

Cap XX – Reencontro
– A compreensão e a fraternidade, consubstanciando o amor fraternal para aqueles que nos perseguem, são os verdadeiros dissolventes da vingança. O perseguidor é o irmão que tem menos a crueldade e mais a moléstia do orgulho ferido.

Findando este abençoado livro o Autor Espiritual nos brinda com exemplares casos de libertação (título desta obra), um em particular; todos, porém, graças ao infinito Amor de Deus, traduzido pela permanente ação fraternal e iluminada do amparo de Jesus.

Sinopse do livro "Os Missionários da Luz"


Conteúdo doutrinário
Essa obra descreve vários processos mediúnicos e como se desenvolvem as providências do plano espiritual, antes, durante e após as reuniões mediúnicas. Nelas, são pormenorizados atendimentos a encarnados e desencarnados, sobressaindo preciosos ensinamentos.
Há descrição da sublimidade da reencarnação de um espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação.
Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida!

SINOPSE - Capítulo a Capítulo


Cap 1 – O psicógrafo – É detalhada a participação de Espíritos protetores na reunião mediúnica, particularmente quanto à psicografia, cujos mecanismos psicossomáticos são detalhados. Muito útil aos médiuns psicógrafos.

Cap 2 – A epífise – É a glândula da vida mental. Segrega “hormônios psíquicos”: As funções espirituais dessa glândula, denominada “pineal” (forma de pinha) são trazidas para os ensinos espíritas, S.M.J., pela primeira vez. Tem potencial magnético controlador das glândulas genitais. Atua qual poderosa usina segregando unidades-força nas energias geradoras. É, sobretudo, a glândula da vida espiritual do homem encarnado.

Cap 3 – Desenvolvimento mediúnico – Demonstra as providências da Espiritualidade, preceden-tes à reunião mediúnica propriamente dita. Médiuns, à visão espiritual, apresentavam: um, "bacilos psíquicos" (larvas) da tortura sexual; outro, intoxicação alcoólica ampla, tendo pequeninas figuras horripilantes, vorazes, ao longo da veia porta...; uma médium, com o ventre superlotado de alimentação, vítima da excessiva alimentação, trazia voracíssimas lesmas (parasitos destruidores).
Cap 4 - Vampirismo – A. Luiz inaugura, no Espiritismo, o emprego das palavras "vampi-ro/vampirismo", quando trata de obsessor/obsessão (desencarnado, ainda rudemente fixado às sensações físicas, roubando energias e sensações deletérias de encarnado viciado em alcoolismo, tabagismo, toxicomania, sexo desvairado e, de forma geral, nos demais vícios);
- é registrado o problema da alimentação de carne e dedica especial atenção ao tratamento do ser humano para com os animais, acenando com uma "nova era", quando o homem cultivará o solo com amor e os respeitará (aos animais);

Cap 5 – Influenciação – Comentários sobre os Espíritos desencarnados, exploradores, que aguardam à porta dos Centros Espíritas a saída dos médiuns invigilantes... E ainda, sobre o abandono das reuniões mediúnicas, por parte dos médiuns...

Cap 6 – A oração – A.Luiz rememora suas atividades de médico terreno. Agora, diante de um “doente da alma”, vampirizado, como atendê-lo?... O Instrutor espiritual, em resposta, demonstra como a prece constrói fronteiras vibratórias: a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. Há preciosa informação sobre os bilhões de raios cósmicos que a cada minuto descem sobre a fronte humana, oriundos do solo, da água, dos metais, dos vegetais, dos animais e dos próprios seme-lhantes — todos, sem contar os raios solares, caloríficos e luminosos; igualmente, emanam sobre cada um de nós, os terrenos, trilhões de raios psíquicos(!)

Cap 7 – Socorro Espiritual – É lecionado que à noite há mais facilidade para ajuda espiritual, quando os raios solares diretos não desintegram certos recursos dos cooperadores espirituais. Também é à noite que os encarnados sofrem os fenômenos desastrosos mais sérios da circulação, pela invigilância na criação de fantasmas cruéis, no campo vivo do pensamento.
O capítulo registra um caso de "moratória" (enfermo grave, prestes à desencarnação, que recebe energias que lhe acrescentam mais 5 meses de existência terrena).
Cap 8 – No plano dos sonhos – É citado o curso espiritual ministrado por Instrutor espiritual a 300 (trezentos) alunos, encarnados e desdobrados pelo sono, dos quais apenas 32 (trinta e dois) assimilam as lições. É sugerido como o sono pode ser excelente oportunidade de boas realizações e de aprendizado, além da chance de reencontro com parentes ou amigos desencarnados. Há o relato singular do pavor-pesadelo de um encarnado que ao dormir depara-se com um amigo desencarnado, sobre o qual fizera alusões desabonadoras durante o dia...

Cap 9 – Mediunidade e fenômeno – O capítulo explana sobre a necessidade de planejamento, disciplina e construtividade para todos os candidatos às atividades mediúnicas, os quais se iniciarão com trabalhos em pequenas tarefas, para depois, progressivamente, alcançarem grandes obras. Há interessantíssimo registro: o Espírito de Verdade é Jesus(!).
O desenvolvimento mediúnico não deve ser provocado. As expressões fenomênicas nos trabalhos mediúnicos deverão estar em plano secundário, pois o Espírito é tudo.

Cap 10 – Materialização – Mostra-nos este capítulo como Sessões de Materialização são trabalhosas, expondo seus grandes riscos para os médiuns, tendo em vista que poucos reúnem as condições espirituais que elas exigem: valores morais legitimamente consolidados.

NOTA: Lembramos aos leitores que estávamos em 1945 — reuniões de materialização aconteci-am quase como rotina... e ainda por cima, em residências...

Cap 11 – Intercessão – Atendendo à solicitação pungente de uma viúva (encarnada, desdobrada pelo sono) o Instrutor, levando A.Luiz, vai à residência dela. Lá, se deparam com inúmeros Espíritos desencarnados, familiares diversos, atraídos pelas vibrações pesadas e doentias dos encarnados. Esses Espíritos estavam envolvidos em círculos escuros, à mesa de refeições da família, absorvendo as emanações dos alimentos (pelas narinas). É explicado como tal se proces-sa: vampirização recíproca... É-nos mostrado o terrível ambiente de um matadouro, com Espíritos desencarnados atirando-se vampirescamente ao sangue dos animais abatidos. O capítulo mostra ainda o martírio de um suicida, atormentado pelo remorso de ter assassinado um amigo para roubar-lhe a noiva.

Cap 12 – Preparação de experiências – Registra providências no Planejamento de Reencarna-ções e os mapas dos futuros corpos físicos; trata ainda do interessante e raríssimo caso dos "completistas" (encarnados que aproveitam todas as oportunidades de evolução).
A medicina do futuro, certamente levará em conta o psiquismo, identificando-o como responsável, senão por todas, mas pela maioria das patologias.

Cap 13 – Reencarnação – (seguramente o mais importante de todo o livro) - Após comentários sobre o perdão e o sexo, descreve a sublimidade que é a reencarnação de um Espírito, a partir da obra-prima que é a fecundação. É focalizada a interessantíssima questão das “fecundações físicas” e das “fecundações psíquicas”, aquela, nascendo das uniões físicas, no domínio das formas, e esta, das uniões espirituais, nos resplandecentes domínios da alma. Somos informados que o corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue(!).

NOTA: Raramente se encontrará na literatura espírita fonte igual de ensinamentos sobre a programação da existência terrena, que afinal de contas, não passa de uma etapa da bênção maior que é a vida !

Cap 14 – Proteção – É citado que muitos são os casais “sem a coroa dos filhos”, por terem agido egoisticamente, desde o presente ou em vidas passadas. Há a informação sobre a reencarnação, que só se completa por volta de sete anos do parto.
É descrita a proteção espiritual na fase fetal e embrionária do ser humano.
Cap 15 – Fracasso – O capítulo é de grande densidade dramática, narrando como uma gravidez é interrompida por invigilância (aborto indireto) da mulher grávida que o pratica pela terceira vez: sai pela noite, em busca de prazeres mundanos; no amanhecer, perde aquele que lhe seria filho (o aborto é-lhe incensado por Espíritos que a vampirizavam e que por isso mesmo não lhe admitiam ser mãe, já que com um filho, não mais lhes daria atenção...).

Cap 16 – Incorporação – O capítulo demonstra todo o processo da psicofonia ("incorporação"). Um Espírito desencarnado é levado à reunião mediúnica do mesmo grupo de médiuns que participava, quando encarnado. A médium que o atenderá na reunião (à noite), horas antes tem graves problemas conjugais (marido alcoólico) e é-nos demonstrado o abençoado apoio espiritual que ela então recebe, mercê do seu devotamento.

Cap 17 – Doutrinação – Ao doutrinar Espíritos os médiuns acabam doutrinando-se...
Aqui vemos o Espírito de um sacerdote ser doutrinado por interferência de sua mãe (também desencarnada) que se responsabilizava por tê-lo induzido ao sacerdócio, quando encarnados, sendo que, ao contrário, ele renascera para elevada tarefa no campo da filosofia espiritualista. É citada uma interessante contrapartida das sessões de materialização: quando elas acontecem no Plano Espiritual, para que desencarnados sofredores sejam atendidos na doutrinação... por encarnados. Há explicações sobre a ocorrência da doutrinação, nas reuniões mediúnicas, justifi-cando porque às vezes ela precisa ser realizada por encarnados (doam seu “magnetismo huma-no”).

NOTA: O capítulo mostra como a Espiritualidade atende dois Espíritos necessitados:
- o primeiro desconhece a própria morte — vê, à distância, seus despojos em decomposição;
- o segundo, quer agredir aos encarnados, com auxílio da médium — vê-se diante de um esqueleto, de terrível aspecto (composto pelos Espíritos Instrutores), desistindo da agressão. Na nossa opinião, tão forte recurso de convencimento requer enorme prudência na sua aplicação por médiuns doutrinadores encarnados, pelo que o desaconselhamos.

Cap 18 – Obsessão – Trata da obsessão e da desobsessão: vários vingadores, sendo previamente doutrinados no Plano Espiritual, antes de se manifestarem pelos médiuns.
O capítulo sugere extrema cautela aos médiuns lidadores das obsessões, muitos dos quais adiantam diagnósticos apressados e fazem promessa de curas no campo físico...

Cap 19 – Passes – É narrado o caso de um encarnado, renitente na invigilância, que após ser atendido por dez vezes com socorro completo, será deixado entregue a si mesmo, só voltando a ser socorrido pela Espiritualidade após adotar nova resolução: receberá, por ora, alguma melhora, apenas.
Trata o capítulo, de forma detalhada, dos passes — especifica a necessidade de conhecimentos especializados, além de critério e responsabilidade por parte dos passistas.Ao serem descritas várias modalidades de passes, com movimentos das mãos, de alto a baixo, rotatórios e longitudinais, isso parece induzir-nos a ter muita cautela quando quisermos avançar críticas às técnicas dos passes...

Cap 20 – Adeus – O Instrutor espiritual irá para estágio em esferas mais altas.
Antes, promove reunião em “Nosso Lar” para as despedidas com seus inúmeros alunos, dentre os quais A.Luiz. Comovidos, todos, vêem o abnegado Instrutor orar com infinita beleza, “como se conversasse com o Mestre presente, embora invisível”.

Sinopse do livro "No Mundo Maior"

Conteúdo doutrinário
Este livro trata da questão psíquica.
Os distúrbios psíquicos são analisados a partir do Plano Espiritual, trazendo-nos a abalisada opinião de Espíritos especialistas (Instrutores espirituais).
São enfocados os encontros e desencontros da Medicina terrena ante as lições da Doutrina dos Espíritos. O Espiritismo, sabemos, descerra o véu que encobre os mistérios dos distúrbios psíquicos, apontando com bom senso suas causas. Mais que isso: ilumina os caminhos da cura.
Os esclarecimentos espirituais trilhando pela simplicidade e por exemplos possibilitam a todos nós compreender como se processam e como devem ser administrados os casos de:
- esquizofrenia
- epilepsia- neuroses várias
- fobias
- idéias fixas
- sentimentos de culpa
- mongolismo (estudo de curioso caso
).

Eis alguns detalhes, Capítulo a Capítulo:

Cap 1 — Entre dois planos — No plano terrestre: são especificados os procedimentos nas tarefas espirituais de atendimento imediato, não programados, de casos de loucura, suicídios e extremos desastres morais.

Cap 2 — A preleção de Eusébio — Exortação espiritual quanto à ameaça do equilíbrio terrestre pelas doenças da alma. O comportamento humano é radiografado e mostrado à beira dos abismos da alienação mental. Voluntários dedicados são convocados à tarefa da salvação dos displicentes e dos racalcitrantes. É citado o serviço de assistência às cavernas...
Cap 3 — A Casa Mental — Novos conceitos psíquicos a serem compreendidos:
- perversidade: como loucura
- revolta: como ignorância
- desespero: como enfermidade.
Ainda neste capítulo encontramos preciosa instrução espiritual sobre o cérebro humano, que é comparado a um castelo de três andares, nos quais localizam-se:
- primeiro andar: residência dos impulsos automáticos (subconsciente/o passado) – hábito e automatismo
- segundo andar: domicílio das conquistas atuais (consciente/o presente) – esforço e a vontade
- terceiro andar: - casa das noções superiores (superconsciente/o futuro) – ideal e meta superior.
(Nos capítulos subseqüentes há várias citações alusivas a essa instrução).
Há descrição de dois cérebros interligados: obsessor-obsidiado, que odeiam-se reciprocamente, daí resultando estarem ambos loucos, quanto à organização perispiritual.
São citados os “vermes mentais” que produzem moléstias da alma, no cérebro perispiritual.

Cap 4 — Estudando o cérebro — Há a impressionante narração de um crime (assassinato) e suas terríveis conseqüências. É citada a “química espiritual”, instalada no cérebro do desencarnado, muitas vezes com ação conjunta à química orgânica e inorgânica do encarnado.
Somos informados de que o sofrimento áspero, mas redentor, da expiação, não acontece apenas na esfera carnal, mas também em regiões sombrias fora dela...

Cap 5 — O poder do amor — Há exemplar doutrinação espiritual, mostrando a ascendência moral do doutrinador, tarefeiro do Bem: na desobsessão, por exemplo, aqui focalizando um caso em que o obsidiado (que cometeu assassinato), em desdobramento pelo sono, é levado a ficar frente a frente com o obsessor (a vítima), o perdão harmonizando ambos, por fim.

Cap 6 — Amparo fraternal — Narração de um homem vivendo os prazeres do mundo e de uma jovem pobre que para custear tratamento médico da mãe se une a ele. Os dois são doutrinados, durante o desdobramento pelo sono. Em conseqüência, retificam seu procedimento.

Cap 7 — Processo redentor — Trata do esforço da Espiritualidade para impedir processos de loucura. Nesse contexto, sobressai o valor da “prece intercessória”. Reafirma que o Espírito não retrocede em hipótese alguma, contudo as formas de manifestação do ser podem sofrer degenerescência (destrambelho dos elementos perispiríticos) — mongolismo, por exemplo.

NOTA SOBRE CHOQUE ELÉTRICO: Atualmente, são outros os conceitos sobre o tratamento por choque elétrico, que tiveram seu emprego consideravelmente restringido após o progresso da psicofarmacologia.

Cap 8 — No Santuário da Alma — Explana sobre a epilepsia, cujas causas, geralmente, situam-se nos descaminhos das vidas passadas e na vida presente, carreando interferências obsessivas, disfunções mentais, com reflexos perispiríticos, ocasionando transtornos orgânicos. A cura se dará pela reforma íntima, passes e principalmente a fé positiva — edificação espiritual, enfim.

Cap 9 — Mediunidade — Demonstra que, em mediunidade, o animismo não deve tomar o caráter inquisitorial, e sim, o educativo. A intuição pura é considerada a mediunidade mais estável e bela entre os homens.

Cap 10 — Dolorosa perda — Há impressionante descrição de um aborto, visto do plano espiritual: o perispírito do abortado, imantado ao corpo daquela que lhe seria mãe, promove tamanha onda de ódio que leva-a a uma imprevista e dolorosa desencarnação.

Cap 11 — Sexo — O amor é enaltecido, ao tempo que mostra como os descaminhos dos prazeres promíscuos levam à loucura. Conquanto demonstrando respeitosa posição à Medicina terrena (discorrendo sobre a escola freudiana da psicologia analítica), a Espiritualidade indica que os desequilíbrios sexuais são doença da alma.

Cap 12 — Estranha enfermidade — O texto elucida os conflitos da esquizofrenia (originária de sutis perturbações do perispírito), dos quais resultam um conjunto de moléstias variáveis e indeterminadas no corpo físico. Neste capítulo, de forma absolutamente inédita, é mostrado como a Espiritualidade provoca uma desencarnação, como providência compassiva, a benefício do desencarnante e dos seus familiares.

Cap 13 — Psicose afetiva — Traz-nos a emocionante lição de como a Espiritualidade amiga impede um suicídio (por merecimento) de uma jovem desiludida e humilhada no amor, impondo-lhe sono profundo, horas antes do lance fatídico. Desdobrada pelo sono, a jovem é doutrinada, vindo a desistir do suicídio, por compreender que as dores da experiência humana, são “dons do Divino Suprimento” e que por vezes há “vantagens que só podem ser encontrados na solidão”...
Cap 14 — Medida salvadora — Nova lição transcendental: a Espiritualidade amiga ministrando ajuda, através providência provisória, mas drástica: provoca desarmonia no corpo de um alcoólatra, a benefício do próprio (!) e também visando amparar à esposa e dois filhinhos.
Põe a descoberto como nos ambientes menos dignos há “multidão de entidades conturbadas e viciosas” (Espíritos desencarnados), em triste sociedade, por afinidade. Vê-se ali, em perfeita simbiose mental:
- encarnados/alcoólatras → → desencarnados (também alcoólatras)
- dançarinos (voltados para o primitivismo do ser, embalados por música inferior e pela viciação dos sentidos, com gestos ridículos, gritos histéricos, em “atitudes que muitos símios talvez se pejassem”) → → correspondendo inconscientemente a desencarnados que a isso os induziam, fazendo-lhes companhia-sociedade invisível...

Cap 15 — Apelo cristão — Discorre sobre uma assembléia de encarnados (religiosos católicos romanos e protestantes das Igrejas reformadas), os quais, desdobrados pelo sono, em companhia de desencarnados, recebem valiosa lição-alerta sobre os ranços do dogmatismo e da divisão humana da fé. É enaltecida a união fraternal vivenciada pelos heróis anônimos que transitaram nas aflições, dos então primeiros aprendizes da Boa-Nova. É mostrado o erro dos sacerdotes políticos que dividiram em várias escolas a “Religião do Amor Universal”, fundada por Jesus, do que resultaram os desvarios da separação por motivos de fé.

Cap 16 — Alienados mentais — A loucura é considerada como suicídio “habilmente dissimulado”, pela não resistência à dor e pela entrega (também sem resistência) à perturbação destruidora, que por fim, abre as portas da morte.
NOTA: S.M.J., temos aqui uma inédita informação da Espiritualidade amiga, quanto à uma outra espécie de suicídio.
Recebemos fortes advertências neste capítulo:
- impaciência e tristeza são forças terríveis a desarmonizar a mente, perdurando por várias existências;
- a alienação mental é início da “descida da alma às zonas inferiores da morte”;
- quanto aos recém-nascidos ou os que na infância apresentam esse quadro, tal é reflexo de comportamento equivocado no passado, colidindo forte com as Leis Divinas.

Cap 17 — No limiar das cavernas — No “Baixo Umbral” (cavernas de sofrimento, no plano espiritual) existe “zona medonhamente sombria”, a tal ponto, que A.Luiz não teve permissão de nela se aprofundar, mas apenas a de permanecer no limiar daquelas cavernas, e assim mesmo, acompanhado de Instrutor espiritual. É citado o insólito caso de Espíritos de grande intelectualidade e poder mental, mas desprovidos de amor, os quais, por serem extremamente devedores das Leis Divinas, como passos iniciais de melhoria moral, eventualmente recebem determinação educativa de realizar tarefas laboriosas no seio da Natureza.

NOTA: Em “O Livro dos Espíritos”, questões 536 a 540, encontramos notícias sobre a ação de tais Espíritos, ação essa variável, na razão direta da evolução de cada um.
Cap 18 — Velha afeição — Este capítulo é de comovente sublimidade: A.Luiz reencontra e socorre o avô, a quem tanto amara quando criança e por quem tanto também era amado. Seu avô estava já há quarenta anos estacionado no “Baixo Umbral”. O reencontro de ambos é pungente. A beleza literária da narração só é superada pela exaltação da Lei do Amor.

Cap 19 — Reaproximação — Demonstra como a pobreza extrema, com trabalho educativo, imposta pela Espiritualidade protetora, pode ser reeducativa para as aspirações de duas pessoas interligadas por problemas de vidas passadas. No caso, é programado reencontro entre réu e vítima. Aceito por ambos esse reencontro, ficam a descoberto os imensos benefícios da bênção do perdão, trazendo-lhes felicidade.

Cap 20 — No Lar de Cipriana - É descrita essa benemérita instituição espiritual, onde incontáveis espíritos estagiam, aprendendo o reajustamento anímico, através o auto-reconhecimento, preparando-se para melhores condições de vida. Na verdade, tal instituição é “verdadeira oficina de restauração do espírito”.
“No Mundo Maior” tem como fecho magistral prece, exorando a proteção de Jesus.