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domingo, 27 de maio de 2012

Mediunidade e Evangelho - Diversidade de Ministérios (1Corinthios, 12:5)



Mediunidade e Evangelho - Diversidade de Ministérios (1 Coríntios, 12: 5)

E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
A palavra ministério vem do latim. ministerìum, que significa ofício, função de servir, mister, ocupação, trabalho, sacerdócio.1
No grego idioma original de I Coríntios temos diakonia com o mesmo sentido.
Se no serviço em nome do Cristo há diversidade de dons, há também diversidade de ministérios, significando cada forma de trabalho oportunizada ao servidor para que ele execute com segurança e lealdade. Particularmente nas casas espíritas temos os serviços de passe, oratória, esclarecimento mediúnico, atendimento fraterno, etc.. Pois muitos são os ministérios.
É imperioso que compreendamos que a casa que elegemos para o trabalho espírita deve funcionar como um organismo perfeito onde tudo e todos têm suas funções específicas e que o desenvolvimento das tarefas deve ocorrer num clima de fraternidade e cooperação. Há diversidade de ministérios e nenhum é mais importante do que o outro; todos devem funcionar harmonicamente.
Imaginemos que em nosso corpo, que também é um organismo, as células encarregadas de trabalhar junto ao intestino se revoltassem se achando menos importantes e pleiteassem serviço junto ao cérebro ou coração. O que aconteceria? Com certeza todo organismo se desagregaria e o corpo seguramente seria levado à morte pelo não funcionamento do intestino.
Desta forma, não deve ser considerado mais ou menos importante qualquer atividade dentro da casa espírita. O passe só poderá ser aplicado se o pessoal da faxina tiver realizado bem o seu trabalho; o esclarecimento mediúnico só obterá êxito se os envolvidos no trabalho nos dois planos da vida receberem as orientações evangélicas apropriadas e se forem envolvidos num clima de fraternidade ampla para que possam se esforçar por vivenciá-las.
Tudo isso deverá ser efetivado sem o vírus do personalismo, pois o Senhor é o mesmo; ou seja, a obra não é nosso e sim do Cristo, e em nome dele é que deve ser realizada, e bem realizada.
Toda casa espírita que se preze tem Jesus como Senhor, e não seus dirigentes ou frequentadores mais antigos ou que mais se destacam.
Lembrando ainda do Converso de Damasco meditemos:
Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito.2
1 Dicionário Eletrônico Houaiss.
2 Efésios, 2: 20 a 22