Seja bem-vindo. Hoje é

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Salas de Estudos Espíritas on-line

Queridos companheiros!

                         

Acessando o site abaixo, poderemos participar de salas de estudo de vários temas de relevância dentro da Doutrina Espírita. 

Só temos que escolher quais temas gostaríamos de abordar com mais profundidade.
Se somos iniciantes no conhecimento do Espiritismo, também temos aqui a oportunidade de aprender mais através dos estudos clássicos administrados nos cursos de formação Espírita. 
Esse site funciona como verdadeira escola de expansão dos conhecimentos à distância.
Convidamos todos a participar.
Este site é enriquecedor.

http://www.virtual.espiridigi.net/

Aproveitemos a oportunidade a nós oferecida.

Site só de Paslestras Espíritas

Queridos amigos!

Estamos lhes enviando o endereço de acesso de um site bastante interessante e totalmente voltado para Palestras Espíritas.

É só acessar o endereço abaixo:

http://palestrasespiritas.blogspot.com

Aproveitem bastante!

A visão espírita do carnaval - Emmanuel

Muito importante nestes dias manter a mente em oração, evitando a contaminação de fluidos deletérios.
Evite assistir programas violentos, de sensualidade ou "bailes de carnaval".
Procure leitura edificante, musica tranquila, caminhada em parques.
Evite bebidas alcoólicas, exageros de qualquer ordem.
A gravidade da violência, de abortos, desencarnações por drogas, homicídios, suicídios, desrregramentos aumentam milhões de vezes no Brasil nos dias de carnaval.
Façamos a nossa parte, orando e irradiando luz.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aprendendo com as crianças: 7 dicas de como ser feliz


Você não precisa procurar muito para aprender como ser feliz. Repare ao seu redor quais são os seres que estão felizes o dia todo? Isso mesmo – Crianças!
A felicidade vai embora quando nossas vidas tornam-se estagnadas e viramos reféns do tempo. Dar risada é um ato natural para crianças. Se você passar mais tempo brincando com uma criança, você fatalmente vai se contaminar com seu sorriso.
Existem sim os momentos em que as crianças também ficam chateadas ou bravas, mas até sobre isso podemos tirar uma lição, pois elas rapidamente passam por cima disso e voltam a sorrir em um piscar de olhos.

Lembre-se de quando você era criança, dos momentos bons de sua infância, a vida era tão simples e sem preocupações.

                  Aqui estão 7 maneiras de como aprender a ser feliz com as crianças:

1- Viva o presente.
Crianças tem uma forma maravilhosa de viver um momento a cada vez. Seus sentimentos são quase sempre baseados nos acontecimentos no momento em que eles ocorrem. Elas são sempre alegres. Algumas vezes podem ficar chateadas e bravas, isso geralmente acontece após uma briga por um brinquedo ou jogo. Mesmo assim, após se distraírem com alguma coisa mais interessante, elas esquecem completamente suas emoções negativas. E estão novamente felizes e sorridentes.
Como adultos, nós nos mantemos chateados, bravos e preocupados com um acontecimento por muito tempo após o acontecimento. Somos especialistas em acumular raiva. Nossas mentes ficam presas mais do que deveriam em fatos negativos do passado. Não vivemos no momento presente. É difícil ser feliz quando não temos nosso foco voltado ao que ocorre em nosso presente atual e desperdiçamos muito tempo lidando com nossas amarguras e problemas do passado.

2- Foco no que está fazendo.
Quando uma criança brinca de pique-pega, ela está brincando de pique-pega. Não está brincando de pique-pega e pensando no desenho que vai fazer, ou no castelinho de blocos que vai montar em seu quarto após tomar o banho e assistir desenho animado por 15 minutos. Ela está focada no seu pique-pega e nada mais no mundo importa nesse momento.
Nós, adultos, ficamos estressados porque criamos pilhas e pilhas de coisas para fazer em um único momento. Atolamos-nos com listas de coisas para fazer e resolver. Infelizmente, ao realizarmos muitas tarefas ao mesmo tempo, muitas vezes acabamos distraindo a mente e não ficamos presente como deveríamos. Acabamos acelerando o mais rápido possível. Não existe espaço para diminuição de ritmo, muito menos respirar calmamente. Não raramente, com tantas coisas para resolver ao mesmo tempo, acabamos não conquistando muito.
Então, se você tem dificuldade de executar uma tarefa estando realmente presente, reduza um pouco o ritmo. Foque em uma tarefa por vez, execute essa tarefa com precisão. Então mova para a próxima em sua lista. Você sentirá uma pequena brisa soprando a seu favor, e não uma tempestade soprando contra, como era antes.

3- Uso da imaginação.
Crianças estão sempre usando e abusando da imaginação, seja jogando um jogo ou desenhando. Elas amam criar lugares, personagens e situações. Ficam intrigadas com histórias de magia, contos de fadas, sonhos. Se pararmos para pensar, imaginação é uma chave muito importante para essa sensação de felicidade que tanto buscamos.
É engraçado que como adultos, muitas vezes nos esquecemos completamente de usar nossa imaginação. A escola e a vida em geral nos tornam mais rígidos na forma que vivemos. Então algumas coisas não ocorrem como estávamos esperando e ficamos tristes. Estamos menos abertos a novas possibilidades, exatamente por termos perdido nosso senso de imaginação.

4- Futuro sem limites.
Para a maioria das crianças, tudo é possível na vida. O céu é o limite e elas têm suas vidas inteiras por viver. Não existe um motivo para sentirem que o tempo está trabalhando contra elas.
Bom, podemos adotar exatamente a mesma atitude das crianças. Nunca é tarde. Se existe alguma coisa que você tem esperado para fazer em sua vida, vá em frente. A última coisa que você quer, é sentir-se arrependido de não ter tentando. A felicidade vai embora quando nossas vidas tornam-se estagnadas e viramos reféns do tempo.

5- Sempre alegre.
Crianças estão sempre felizes, elas encontram alegria em pequenas coisas. Ficam curiosas ao ver uma borboleta, entusiasmadas quando pulam em uma poça d’água ou vão ao parquinho. Elas não analisam tudo e todos e não procuram o pior nas pessoas ou situações. Elas mantêm as coisas simples.
Para se lembrar de ser alegre, anote o que lhe trás felicidade. Tente fazer pequenas coisas que alegrem seu dia-a-dia.

6- Seja bom e confie nos outros.
Crianças transpiram bondade, está dentro delas. Elas nunca pensam eu machucar outras pessoas, ou até mesmo plantas e animais. E ao mesmo tempo elas não pensam que outros irão lhe causar mal, é a natureza da criança. Mantendo pensamentos tão puros e sinceros, é fácil ser feliz o dia todo!
Imagine como seria o mundo se pudessem conviver e trabalhar com essa paz. Adultos devem aprender com as crianças como colocar as diferenças de lado e ter esse sentimento de bondade com todos ao seu redor. Amor gera felicidade.

7- Certeza que seus pedidos se realizarão.
É fantástico como as crianças têm tanta convicção de que seus pedidos serão realizados. 
Crianças têm fé e acreditam que seus sonhos se realizarão, não existe uma sombra de dúvida em suas cabeças.
Nós temos essa fé e certeza de que nossos sonhos se realizarão também? Raramente. Estamos muito envolvidos e dedicados com preocupações desnecessárias. Limitamos-nos demais. Se as coisas não estão trabalhando a nosso favor, consideramos desistir no meio do caminho e esquecer os nossos sonhos.

* Concluindo, para ser feliz, encontre a criança que ainda existe em você. Conviva mais com crianças, caso não tenha filhos ou contato com crianças, seja voluntário em um orfanato ou instituição que lida com crianças. Até mesmo as crianças que foram privadas de suas famílias e tem vidas consideradas inadequadas podem lhe ensinar como ser feliz com poucas coisas. Faça o teste!

(Autoria desconhecida)

Palavras aos Pais e aos Evangelizadores da Infância




Palavras aos Pais e aos Evangelizadores da Infância
“Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir aqueles incumbidos de educá-lo” (O L.E., 383)

A visão que se tem da criança pela ótica espírita difere fundamentalmente daquela que é sustentada pelas doutrinas que pregam a unicidade da existência corpórea. Para essas correntes de pensamento religioso, a criança traz, ao nascer, apenas os ascendentes biológicos, que seriam herdados dos antepassados próximos ou remotos. A concepção espírita difere, também, de outras doutrinas reencarnacionistas que consideram a volta do Espírito ao mundo material apenas com fins punitivos ou, quando muito, para o cumprimento de uma missão.

O Espiritismo não nega a reencarnação missionária, e ensina que aquilo que é visto como punição é apenas o funcionamento da lei de causa e efeito. Entretanto, vai além, ampliando a compreensão da própria vida, ao revelar o aspecto evolutivo da reencarnação.

Vista sob essa ótica, a criança é um Espírito imortal, detentor de imensa bagagem de experiências vivenciadas em outras épocas, herdeira de si mesma, que retorna à Terra, a fim de adquirir novos conhecimentos e, principalmente, de reformular sua maneira de proceder, ajustando-a, tanto quanto possível, aos postulados do Evangelho de Jesus. Assim, aprende-se, no Espiritismo, que a reencarnação tem por objetivo o prosseguimento da jornada evolutiva do Espírito.

Ao responderem a Kardec a respeito da utilidade de passar pelo estado de infância, os Espíritos Superiores atribuíram a responsabilidade da execução dos procedimentos educativos, não só aos pais, mas a todos aqueles que têm oportunidade de propiciar à criança ensinamentos e exemplos que a ajudem a adquirir novos conhecimentos e a reformular seu modo de proceder, ou seja, de reeducar-se através do esforço consciente, no sentido de exteriorizar sua luz, herança divina de que todos os Espíritos somos dotados, conforme ensinamento de Jesus (Mt, 5: 16).

Dentre esses “incumbidos de educá-lo”, conforme expressão dos Espíritos (O E.s.E., cap. 14, item 8), estão os evangelizadores da infância, ligados a esses irmãos recém-chegados do Mundo Espiritual, não pelos laços da consangüinidade nem do parentesco físico, mas pelos mais sagrados elos da nobre tarefa assumida perante o Evangelizador Maior. Entende-se, assim, que foram admitidos num trabalho que é continuação daquele iniciado no Mundo Espiritual, na preparação do Espírito para sua volta às lides terrenas. Ao ser considerada a Escola Espírita de Evangelização como um Posto Avançado do Mundo Espiritual, deve-se meditar sobre a extensão e a responsabilidade da tarefa que é atribuída ao evangelizador.

Consciente dessa grave responsabilidade, qual seja a de iluminar consciências, urge que se prepare convenientemente através da oração sincera, da meditação serena, do estudo edificante, a fim de que a sua palavra, portadora de carga magnética gerada na convicção profunda, e não apenas na informação superficial, possa tocar os pequeninos, pois quem não está convencido do que diz, raramente consegue convencer alguém. Como exemplo, é oportuna a lembrança das palavras do Benfeitor Alexandre, citadas no livro “Missionários da Luz”, à página 311: “O companheiro que ensina a virtude, vivendo-lhe a grandeza em si mesmo, tem o verbo carregado de magnetismo positivo, estabelecendo edificações espirituais nas almas que o ouvem. Sem essa característica, a doutrinação, quase sempre, é vã.” Desse modo, a palavra suave, embora firme, abrirá as portas do entendimento da criança, propiciando oportunidade à semeadura das lições do Evangelho, agora explicado à luz da Doutrina Espírita.

Deve, o evangelizador, ter consciência de que a Escola Espírita de Evangelização – chamada afetivamente de “escolinha” – é, malgrado o pouco tempo de que dispõe para o convívio com a criança, apesar da incompreensão da maioria dos dirigentes de centros espíritas, e das dificuldades materiais, a escola que mais esclarece no mundo, aquela mais propícia à implantação dos tempos novos, face aos ensinamentos libertadores, capazes de levar o evangelizando a uma mudança de mentalidade, que o capacitará a colaborar efetivamente na implantação de uma sociedade mais justa, mais humana, mais fraterna, conforme preconizam os Espíritos.


Importa seja lembrando também que o Espiritismo, ao trazer de volta os ensinamentos de Jesus, na sua simplicidade, objetividade e pujança originais, anula aquele sentimento místico do comparecimento ao templo – assim chamado casa de Deus – e revela o mundo como oficina da vivência religiosa, portanto do aperfeiçoamento espiritual. Anula, também, outro referencial religioso, além do templo, qual seja a figura do guru, do sacerdote, do pastor.


Tendo isso em mente, deve o evangelizador meditar sobre o que ele representa para a criança, que o observa efetivamente como referencial religioso, malgrado o seu empenho em mostrar-lhe os verdadeiros referenciais nas figuras veneráveis que, através dos tempos, têm trazido suas contribuições para a iluminação da criatura humana, no que se destaca a figura maior de Jesus.
Assim pensando, deve o evangelizador empenhar-se, com toda a força do seu entendimento, no sentido de aprimorar-se cada vez mais para a execução do seu trabalho junto à criança. Esse aprimoramento envolve três aspectos principais, que devem ocupar o primeiro plano das suas preocupações: o pensar, o sentir e o fazer.


O pensar leva-o à reflexão, à conscientização plena do valor do seu trabalho. Quando medita sobre sua atuação no setor de evangelização infantil, deve avaliar o nível do seu comprometimento com a tarefa; que espaço ela ocupa em sua mente; quantas horas por semana dedica ao preparo da mensagem que levará à criança que espera dele a orientação, a fim de que caminhe com segurança neste mundo tão conturbado da atualidade. Sem que se julgue grande missionário ou Espírito iluminado, é justo que tenha consciência da relevância e do valor da tarefa a que se dispõe, ainda que a sua turma de evangelizandos seja pequena, que seja “turma” de um só!

E quando o assalte alguma dúvida a respeito da validade do seu esforço, deve lembrar-se de que no trabalho mediúnico de desobsessão – que deveria denominar-se “evangelização do desencarnado” – um grupo de várias pessoas se empenha, às vezes durante muito tempo, no encaminhamento de um único Espírito que trilha caminho equivocado, não raro por não ter sido evangelizado na infância.

Ao serem examinados os resultados das tarefas desenvolvidas nas instituições espíritas, fica evidente que a Evangelização da criança é a atividade mais importante, de vez que beneficia o Espírito desde a fase infantil, influenciando seu proceder, dando-lhe diretrizes que o ajudarão não só nesta sua passagem pela Terra, mas que servirão como farol a iluminar-lhe a consciência em sua vida de Espírito imortal. Por isso é que, embora reconhecendo o valor das outras tarefas desenvolvidas nos centros espíritas, chega-se facilmente à conclusão de que a Evangelização da Criança deveria ter primazia, deveria ser atividade olhada com a maior responsabilidade por parte dos dirigentes das instituições espíritas, por ser a encaminhadora do Espírito, numa verdadeira continuação do trabalho iniciado no Mundo Espiritual, durante os preparativos para sua volta.

É a consciência profunda do insubstituível valor da tarefa que deve alentar o evangelizador nos momentos de desânimo, quando a incompreensão dos dirigentes da casa onde trabalha, a falta de espaço físico, de material apropriado, a falta de cooperação dos próprios pais, as dificuldades com a criança – todas essas dificuldades quiserem tirá-lo dessa seara bendita a que foi convocado.

O Evangelizador deve empenhar-se, também, no desenvolvimento da sua capacidade de sentir. Todos temos em nós o amor, em estado de latência. Essa herança divina, que o Espírito vai revelando através dos séculos sucessivos, pode ter sua exteriorização acelerada pelo esforço consciente da criatura. E o evangelizador é desafiado ao esforço de amar, pois quem não ama não tem condição de suscitar nos pequeninos o desejo de amar. O pensar é muito importante, imprescindível mesmo. Mas o pensar sem o sentir pode levá-lo a uma postura muito fria, muito calculada que, embora matematicamente certa dentro dos parâmetros meramente pedagógicos, vistos do ângulo acadêmico, não se coaduna com o espírito do trabalho de evangelização, que deve primar pelo incentivo ao desenvolvimento das virtudes preconizadas pelo Evangelho.

E, quando após anos de trabalho junto a uma criança souber que ela se desviou, a partir da adolescência ou da juventude, o evangelizador não deve desanimar, julgando perdido todo o seu esforço ao longo de anos sucessivos. O Bem nunca se perde. Mais cedo ou mais tarde, às vezes com o concurso da dor, as sementes recolhidas com os risos da infância germinarão, até mesmo regadas pelas lágrimas na idade adulta.


José PassiniJuiz de Fora MG