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domingo, 22 de janeiro de 2012

Ramatís - biografia rápida e resumo de algumas obras

                                                            Sobre Ramatís 

A última encarnação de Ramatis

SWAMI SRI RAMATIS

Na Indochina do século X, o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o coração de uma vestal chinesa, que foge do templo para desposa-lo. Do entrelaçamento dessas duas almas apaixonadas nasce uma criança. Um menino, cabelos negros como ébano, pele na cor do cobre claro, olhos aveludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura.
O espírito que ali reencarnava, trazia gravada na memória espiritual a missão de estimular as almas desejosas de conhecer a verdade. Aquela criança cresce demonstrando inteligência fulgurante, fruto de experiências adquiridas em encarnações anteriores.

Ramatís viveu na Indochina, no século X, e foi instrutor em um dos inumeráveis santuários iniciáticos da Índia. Era de inteligên­cia fulgurante e desencarnou bastante moço. Espírito muito experi­mentado nas lides reencarnacionistas, já se havia distin­guido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos aconte­cimentos que inspi­raram o famoso poe­ma hindu ‘Ramaiana''.
Foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do ‘Reino de Osíris', o senhor da Luz, da inte­ligência e das coisas divinas. Mais tarde, no Espaço, filiou-se definitiva­mente a um grupo de trabalhadores espi­rituais, cuja insígnia, em linguagem oci­dental, era co­nhecida sob a pitoresca denominação de ‘Templários das Cadeias do Amor'. Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisí­veis do Além, junto à região do Ocidente, onde se dedica a trabalhos profunda­mente ligados à psicolo­gia oriental.  Os que lêem as mensagens de Ramatís e estão familiarizados com o sim­bolismo do Oriente, bem sabem o que representa o nome ‘RAMATYS', ou ‘SWAMI SRI RAMATYS', como era co­nhecido nos santuários da época. É quase uma ‘chave', uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o empre­go de cer­tas expressões que transcendem às pró­prias formas objetivas.
Fomos informados de que após significativa assembléia de altas entidades, realizada no Espaço, no século findo (séc. 19), na região do Oriente, procedeu-se a fusão entre duas importantes ‘Fraternidades’, que dali operam em favor dos habitantes da Terra.
Trata-se da ‘Fraternidade da Cruz’, com certa ação no Ocidente, que divulga os ensinamentos de Jesus, e da ‘Fraternidade do Triângulo’, ligada à tradição iniciática e espiritual do Oriente.
Após a memorável fusão dessas duas Fraternidades Brancas, consolidaram-se melhor as características psicológicas e o objetivo de seus trabalhadores espirituais, alterando-se a denominação para ‘Fraternidade da Cruz e do Triângulo’. Seus membros, no Espaço, usam vestes brancas, com cintos e emblemas de cor azul-clara esverdeada. Sobre o peito, trazem suspensa delicada corrente como que confeccionada em fina ourivesaria, na qual se ostenta um triângulo de suave lilás luminoso, emoldurando uma cruz lirial. É o símbolo que exalta, na figura da cruz alabastrina, a obra sacrificial de Jesus e, na efígie do triângulo, a mística oriental.
Alguns videntes têm confundido Ramatís com seu fiel discípulo do passado, que o acompanha no Espaço, também hindu-chinês, conhecido por Fuh Planuh, e que aparece com o dorso nu, singelo turbante branco em torno da cabeça e, comumente, com os braços cruzados sobre o peito. “É também um espírito jovem na figura humana, embora conserve reduzida barba de cor escura, que lhe dá um ar mais sisudo." Asseguram-nos alguns mentores que todos os discípulos dessa Fraternidade (da Cruz e do Triangulo) que se encontram reencarnados na Terra são profundamente devotados às duas correntes espiritualistas: a oriental e a ocidental. Cultuam tanto os ensinamentos de Jesus, que foi elo definitivo entre todos os instrutores terráqueos, tanto quanto os labores de Antúlio, de Hermes, de Buda, assim como os esforços de Confúcio e de Lao-Tsé. É esse um dos motivos pelos quais a maioria dos simpatizantes de Ramatís, na Terra, embora profundamente devotados à filosofia cristã, afeiçoam-se, também, com profundo respeito, à corrente espiritual do Oriente. Soubemos que da fusão das duas “Fraternidades” realizada no Espaço, surgiram extraordinários benefícios para a Terra. Alguns mentores espirituais passaram, então, a atuar no Ocidente, incumbindo-se mesmo da orientação de certos trabalhos espíritas, no campo mediúnico, enquanto que outros instrutores ocidentais passaram a atuar na Índia, no Egito, na China e em vários agrupamentos que até então eram exclusivamente supervisionados pela antiga Fraternidade do Triangulo.
Os espíritos orientais nos ajudam agora em nossos labores, ao mesmo tempo em que os da nossa região interpenetram os agrupa-mentos doutrinários do Oriente, do que resulta ampliar-se o sentimento de fraternidade entre Oriente e Ocidente, bem como aumentar-se a oportunidade de reencarnações entre espíritos amigos. Assim, processa-se um salutar intercâmbio de idéias e perfeita identificação de sentimentos no mesmo labor espiritual, embora se diferenciem os conteúdos psicológicos de cada hemisfério. Os orientais são lunares, meditativos, passivos e desinteressados geralmente da fenomenologia exterior: os ocidentais são dinâmicos, solarianos, objetivos e estudiosos dos aspectos transitórios da forma e do mundo dos espíritos. 
Os antigos fraternistas do “Triângulo” são exímios opera-dores com as “correntes terapêuticas azuis”, que podem ser aplicadas como energia balsamizante aos sofrimentos psíquicos, cruciais, das vítimas de longas obsessões. As emanações do azul claro, com nuanças para o esmeralda, além do efeito balsamizante, dissociam certo estigmas “pré-reencarnatórios” e que se reproduzem periodicamente nos veículos etéricos. Ao mesmo tempo, os fraternistas da “Cruz”, conforme nos informa Ramatís, preferem operar com as correntes alaranjadas, vivas e claras, por vezes mescladas do carmim puro, visto que as consideram mais positivas na ação de aliviar o sofrimento psíquico. É de notar, entretanto que enquanto os técnicos ocidentais procuram eliminar de vez a dor, os técnicos orientais, mais afeitos a crença do fatalismo cármico, da psicologia asiática, preferem exercer sobre os enfermos uma ação balsamizante aproveitando o sofrimento para mais breve “queima” do carma. Eles sabem que a eliminação rápida da dor pode extinguir os efeitos, mas as causas continuam gerando novos padecimentos futuros. Preferem, então, regular o processo do sofrimento depurador, em lugar de sustá-lo provisoriamente. No primeiro caso, esgota-se o carma, embora demoradamente, no segundo, a cura é o hiato, uma prorrogação cármica.
Ramatís nos informa que, após certa disciplina iniciática a que se submetera na Indochina, fundou um pequeno templo iniciático na índia, á margem da estrada principal que se perdia no território chinês. Nesse templo, procurou ele aplicar aos seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores. Na Atlântida foi contemporâneo, em uma existência, do espírito que mais tarde seria conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec (o codificador do espiritismo) que era profundamente dedicado à matemática e as chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, teve novo encontro com Kardec, que era então o sacerdote Amenófis, ao tempo do faraó Mernephtah, filho de Ramsés.
O templo que Ramatís fundou, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Cada pedra de alvenaria recebeu um toque magnético e pessoal de seus futuros iniciados. Alguns deles estão reencarnados atualmente em nosso mundo, e já reconheceram o antigo mestre Ramatís desse toque misterioso, que não pode ser explicado a contento na linguagem humana. O sentem por vezes, e de tal modo, que as lágrimas lhes afloram aos olhos, num longo suspiro de saudade.
Embora tenha desencarnado ainda moço, Ramatís pôde aliciar setenta e dois discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se à altura do mesmo padrão iniciático original. Eram adeptos provindos de diversa correntes religiosas e espiritualistas do Egito, da Índia, da Grécia, da China e até da Arábia. Apenas dezessete conseguiram envergar a simbólica “túnica Azul” e alcançar o último grau daquele ciclo iniciático. Os demais, seja por ingresso tardio, seja por menor capacidade de compreensão espiritual, não alcançaram a plenitude do conhecimento das disciplinas lecionadas pelo mestre. A não ser vinte e seis adeptos que estão no espaço (desencarnados) cooperando nos labores da ”Cruz e do Triangulo”, o restante disseminou-se pelo nosso orbe, em várias latitudes geográficas. Sabemos que dezoito reencarnaram no Brasil; seis nas três Américas (do Sul, Central e do Norte) enquanto que os demais se espalharam pela Europa e, principalmente, pela Ásia. Em virtude de estar a Europa atingindo o final de sua missão civilizadora, alguns dos discípulos lá reencarnados emigrarão para o Brasil, em cujo território – afirma Ramatís – encarnarão os predecessores da generosa humanidade do terceiros milênio.
No templo que Ramatís fundou na Índia, esses discípulos desenvolveram seus conhecimentos sobre magnetismo, astrologia, clarividência, psicometria, radiestesia e assuntos quirológicos aliados à fisiologia do “duplo etérico”. Os mais capacitados lograram êxito e poderes na esfera da fenomenologia mediúnica, dominando os fenômenos da levitação, ubiqüidade, vidência e psicografia de mensagens que os instrutores enviavam para aquele cenáculo de estudos espirituais. Mas o principal “toque pessoal” que Ramatís desenvolveu em seus discípulos, em virtude de compromisso que assumira para com a Fraternidade do Triangulo, foi o pendor universalista, a vocação fraterna crística, para com todos os esforços alheios na esfera do espiritualismo. Ele nos adverte sempre de que os seus íntimos e verdadeiros administradores são também incondicionalmente simpáticos a todos os trabalhos das diversas correntes religiosas do mundo. Revelam-se libertos de exclusivismo doutrinário ou de dogmatismo e devotam-se com entusiasmo a qualquer trabalho de unificação espiritual. O que menos os preocupa são as questões dou-trinarias dos homens porque estão imensa-mente interessados nos postulados crísticos.  
Ramatís nos diz, textualmente: - “Servem-lhes o ambiente do templo protestante, a abobada da igreja católica, a mesa branca dos Tatwas esotéricos, os salões dos teosofistas, o labor fraternista rosa-cruz, o acampamento krisnamurtiano, a penumbra da sessão espírita, o canto dos salvacionistas nas praças públicas, a ruidosidade da umbanda, as posturas muçulmânicas, os lamentos mosaístas, o fatalismo budista, o silêncio dos iogues, o sincronismo dos cenáculos ou estrofes mântricas dos iniciados. Não os preocupam os invólucros dos homens movendo-se para solucionar o mistério da vida; sentem a realidade contínua do espírito, que só lhes inspira o amor e a fraternidade, a qualquer momento e em qualquer local. Respeitam e compreendem a necessidade que os homens sentem de buscar a verdade, quando se situam em círculos doutrinários simpáticos a fim de se exercitarem para os vôos crísticos do futuro. Não se adaptam, porém, a exclusivismo algum, e evitam que os postulados doutrinários lhes cerceiam a liberdade da razão. Eis em resumo, prezado leitor, um relato sobre a figura de Ramatís, o espírito que ditou esta obra e que sempre nos aconselha a que evitemos a ilusão separatista da forma, pois o sentido real da vida espiritual é o principio coeso e eterno do amor crístico.
Visão Psíquica de Ramatísramatis
Ramatís se apresenta à nossa visão psíquica com um traje um tanto exótico, composto de ampla capa coberta, descida até os pés, com mangas largas e que lhe cobre a túnica, ajustada por um largo cinto de um esmeraldino esverdeado. As calças são apertadas nos tornozelos, como usam os esquiadores. A tessitura de toda a veste é de seda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravilhoso lírio translúcido. Os sapatos de cetim azul-esverdeados são amarrados por cordões dourados que se enlaçam atrás, acima do calcanhar, a moda dos antigos gre-gos firmarem suas sandálias. Cobre-lhe a cabeça um singular turbante de muitas pregas e refegos, encimado por cintilante esmeralda e ornamentados por cordões finos, de diversas cores, caídos sobre o ombro. Sobre o peito, uma corrente formada de pequeninos elos, de fina ourivesaria, da qual pende um triangulo de suave lilás luminoso, que emoldura uma iluminada cruz alabastrina.
Essa indumentária é um misto de trajes orientais; tipo de vestuário indo-chinês, raríssimo, porque de antigo modelo sacerdotal, muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida. Os cordões que lhe pendem do turbante, flutuam sobre os ombros, são velhas insígnias de atividade iniciática: - a cor carmim indica a o “Raio do Amor”; o amarelo o “Raio da Vontade”; o verde o “Raio da Sabedoria” e o azul o “Raio da Religiosidade”. Um último cordão branco, que pudemos perceber, é o símbolo de liberdade reencarnatória. - (FIM)
Curitiba, 13/05/56 - Hercílio Maes 

CONHEÇA UM POUCO DA OBRA DESTE ILUMINADO ESPÍRITO QUE É RAMATÍS




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