Chico Xavier com 17 anos
"Completou o curso primário, apenas.
Pais: João Cândido Xavier e Maria
João de Deus, desencarnados em 1960 e 1915, respectivamente. Infância
difícil; foi caixeiro de armazém e modesto funcionário público,
aposentado desde 1958.
Em 8 de julho de 1927 participa
de sua primeira reunião espírita. Até 1931 recebe muitas poesias e
mensagens, várias das quais saíram a público, estampadas, à revelia do
médium, em jornais e revistas, como de autoria de F. Xavier. Nesse mesmo
ano, vê, pela primeira vez, o Espírito Emmanuel, seu inseparável mentor
espiritual até hoje.
O menino Chico
Desde os 4 anos de idade o menino
Chico teve a sua vida assinalada por singulares manifestações. Seu pai
chegou, inclusive, a crer que o seu verdadeiro filho havia sido trocado
por outro... Aquele seu filho era estranho!...
De formação católica, o garoto
orava com extrema devoção, conforme lhe ensinara D. Maria João de Deus, a
querida mãezinha, que o deixaria órfão aos 5 anos. Dentro de grandes
conflitos e extremas dificuldades, o menino ia crescendo, sempre puro e
sempre bom, incapaz de uma palavra obscena, de um gesto de
desobediência. As "sombras" amigas, porém, não o deixavam...
Conversava com a mãezinha
desencarnada, ouvia vozes confortadoras. Na escola, sentia a presença
delas, auxiliando-o nas tarefas habituais. O certo é que os seus
primeiros anos o marcaram profundamente; ele nunca os esqueceu... A
necessidade de trabalhar desde cedo para auxiliar nas despesas
domésticas foi, em sua vida, conforme ele mesmo o diz, uma bênção
indefinível.
Sim, a doença também viera
precocemente fazer-lhe companhia. Primeiro os pulmões, quando trabalhava
na tecelagem; depois os olhos; depois a angina.
Início de seu mediunato
Chico Xavier iniciou,
publicamente, seu mandato mediúnico em 8 de julho de 1927, em Pedro
Leopoldo. Contando 17 anos de idade, recebeu as primeiras páginas
mediúnicas. Em noite memorável, os Espíritos deram início a um dos
trabalhos mais belos de toda a história da humanidade. Dezessete folhas
de papel foram preenchidas, celeremente, versando sobre os deveres do
espírita-cristão.
Depoimento de Chico Xavier:
(...) "Era uma noite quase gelada
e os companheiros que se acomodavam junto à mesa me seguiram os
movimentos do braço, curiosos e comovidos. A sala não era grande, mas,
no começo da primeira transmissão de um comunicado do mais Além, por meu
intermédio, senti-me fora de meu próprio corpo físico, embora junto
dele. No entanto, ao passo que o mensageiro escrevia as dezessete
páginas que nos dedicou, minha visão habitual experimentou significativa
alteração. As paredes que nos limitavam o espaço desapareceram.
O telhado como que se desfez e,
fixando o olhar no alto, podia ver estrelas que tremeluziam no escuro da
noite. Entretanto, relanceando o olhar no ambiente, notei que toda uma
assembléia de entidades amigas me fitavam com simpatia e bondade, em
cuja expressão adivinhava, por telepatia espontânea, que me encorajavam
em silêncio para o trabalho a ser realizado, sobretudo, animando-me para
que nada receasse quanto ao caminho a percorrer."
Emmanuel e duas orientações para o resto de sua vida
O Espírito Emmanuel, nos
primórdios da mediunidade de Chico Xavier, deu-lhe duas orientações
básicas para o trabalho que deveria desempenhar. Fora de qualquer uma
delas, tudo seria malogrado. Eis a primeira. - "Está você realmente
disposto a trabalhar na mediunidade com Jesus?"
Sim, se os bons espíritos não me
abandonarem... -respondeu o médium. - Não será você desamparado -
disse-lhe Emmanuel - mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e
se esforce no bem. - E o senhor acha que eu estou em condições de
aceitar o compromisso? - tornou o Chico. - Perfeitamente, desde que você
procure respeitar os três pontos básicos para o Serviço...
Porque o protetor se calasse, o
rapaz perguntou: - Qual é o primeiro? A resposta veio firme: -
Disciplina. - E o segundo? - Disciplina. - E o terceiro? - Disciplina."
A segunda mais importante
orientação de Emmanuel para o médium é assim relembrada: - "Lembro-me de
que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia
trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de
tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e,
disse mais, que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não
estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia
permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo."
Produção literária
Em 1932 publica a FEB seu
primeiro livro, o famoso "Parnaso de Além-Túmulo"; hoje com 416...
livros psicografados. Várias delas estão traduzidas e publicadas em
castelhano, esperanto, francês, inglês, japonês, grego, etc. De moral
ilibada, realmente humilde e simples, Chico Xavier jamais auferiu
vantagens, de qualquer espécie, da mediunidade.
Sua vida privada e pública tem
sido objeto de toda especulação possível, na informação falada, escrita e
televisionada. Apodos e críticas ferinas, têm-no colhido de miúdo,
sabendo suportá-los com verdadeiro espírito cristão. Viajou com o médium
Waldo Vieira aos Estados Unidos e à Europa, onde visitaram a
Inglaterra, a França, a Itália, a Espanha e Portugal, sempre a serviço
da Doutrina Espírita.
Chico Xavier é hoje uma figura de
projeção nacional e internacional, suas entrevistas despertam a atenção
de milhares de pessoas, mesmo alheias ao Espiritismo; tem aparecido em
programas de TV, respondendo a perguntas as mais diversas, orientando as
respostas pelos postulados espíritas. Já recebeu o título de Cidadão
Honorário de várias cidades: São José do Rio Preto, São Bernardo do
Campo, Franca, Campinas, Santos, Catanduva, em São Paulo; Uberlândia,
Araguari e Belo Horizonte, em Minas Gerais; Campos, no Estado do Rio de
Janeiro, etc., etc.
Dos livros que psicografou já se
venderam mais de 12 milhões de exemplares, só dos editados pela FEB, em
número de 88. "Parnaso de Além-Túmulo", a primeira obra publicada em
1932, provocou (e comprovou) a questão da identificação das produções
mediúnicas, pelo pronunciamento espontâneo dos críticos, tais como
Humberto de Campos, ainda vivo na época, Agripino Grieco, severo crítico
literário, de renome nacional, Zeferino Brasil, poeta gaúcho, Edmundo
Lys, cronista, Garcia Júnior, etc.
Prefaciando "Parnaso de
Além-Túmulo", escreveu Manuel Quintão: "Romantismo, Condoreirismo,
Parnasianismo, Simbolismo, aí se ostentam em louçanias de sons e de
cores, para afirmar não mais subjetiva, mas objetivamente, a
sobrevivência de seus intérpretes. É ler Casimiro e reviver
'Primaveras'; é recitar Castro Alves e sentir 'Espumas Flutuantes'; é
declamar Junqueiro e lembrar a 'Morte de D. João'; é frasear Augusto dos
Anjos e evocar 'Eu'."
Romances históricos formam a
série Romana, de Emmanuel, composta de: "Há 2000 Anos...", "50 Anos
Depois", "Ave, Cristo!", "Paulo e Estevão", provocando a elaboração do
"Vocabulário Histórico-Geográfico dos Romances de Emmanuel", de Roberto
Macedo, estudo elucidativo dos eventos históricos citados nas obras. "Há
2000 Anos..." é o relato da encarnação de Emmanuel à época de Jesus. De
Humberto de Campos (Espírito), aparece, em 1938, o profético e
discutido "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", uma história
de nossa pátria e dos fatos e ela ligados, em dimensão espiritual.
A série André Luiz é reveladora,
doutrinária e científica; com obras notáveis e a maioria completa, no
tocante à vida depois da desencarnação, obras anteriores, de Swedenborg,
A. Jackson Davis, Cahagnet, G. Vale Owen e outros. Pertencem a essa
série: "Nosso Lar", "Os Mensageiros", "Missionários da Luz", "Obreiros
da Vida Eterna", "No Mundo Maior", "Agenda Cristã", "Libertação", "Entre
a Terra e o Céu", "Nos Domínios da Mediunidade", "Ação e Reação",
"Evolução em dois Mundos", "Mecanismos da Mediunidade", "Conduta
Espírita", "Sexo e Destino", "Desobsessão", "E a Vida Continua...".
A extraordinária capacidade
mediúnica de Chico Xavier está comprovada pela grande quantidade de
autores espirituais, da mais elevada categoria, que por seu intermédio
se manifestam. Vários de seus livros foram adaptados para encenação no
palco e sob a forma de radionovelas e telenovelas. O dom mediúnico mais
conhecido de Francisco Xavier é o psicográfico. Não é, todavia, o único.
Tem ele, e as exercita constantemente, outras mediunidades, tais como:
psicofonia, vidência, audiência, receitista, e outras.
Sua vida, verdadeiramente
apostolar, dedicou-a, o médium, aos sofredores e necessitados, provindos
de longínquos lugares e também aos afazeres medianeiros, pelos quais
não aceita, em absoluto, qualquer espécie de paga. Os direitos autorais
ele os tem cedido graciosamente a várias Editoras e Casas Espíritas,
desde o primeiro livro. Sua vida e sua obra têm sido objeto de numerosas
entrevistas radiofônicas e televisadas e de comentários em jornais e
revistas, espíritas ou não e em livros.
Na tarefa mediúnica "Pergunta -
Em seu primeiro encontro com Emmanuel, ele enfatizou muito a disciplina.
Teria falado algo mais? Resposta - Depois de haver salientado a
disciplina como elemento indispensável a uma boa tarefa mediúnica, ele
me disse: 'Temos algo a realizar.' Repliquei de minha parte qual seria
esse algo e o benfeitor esclareceu: 'Trinta livros pra começar!'
Considerei, então: como avaliar esta informação se somos uma família sem
maiores recursos,
Além do nosso próprio trabalho
diário e a publicação de um livro demanda tanto dinheiro!... Já que meu
pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei: será que meu pai vai
tirar a sorte grande? Emmanuel respondeu: 'Nada, nada disso. A maior
sorte grande é a do trabalho com a fé viva na Providência de Deus. Os
livros chegarão através de caminhos inesperados!'
Algum tempo depois, enviando as
poesias de "Parnaso de Além- Túmulo" para um dos diretores da Federação
Espírita Brasileira, tive a grata surpresa de ver o livro aceito e
publicado, em 1932. A este livro seguiram-se outros e, em 1947,
atingimos a marca dos 30 livros. Ficamos muito contentes e perguntei ao
amigo espiritual se a tarefa estava terminada. Ele, então, considerou,
sorrindo: 'Agora, começaremos uma nova série de trinta volumes!' Em
1958, indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os 60 livros
estavam publicados e eu me encontrava quase de mudança para a cidade de
Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959.
O grande benfeitor explicou-me,
com paciência: "Você perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa
estava completa e quero informar a você que os mentores da Vida Maior,
perante os quais devo também estar disciplinado, me advertiram que nos
cabe chegar ao limite de cem livros." Fiquei muito admirado e as tarefas
prosseguiram.
Quando alcançamos o número de 100
volumes publicados, voltei a consultá-lo sobre o termo de nossos
compromissos. Ele esclareceu, com bondade: "Você não deve pensar em agir
e trabalhar com tanta pressa. Agora, estou na obrigação de dizer a você
que os mentores da Vida Superior, que nos orientam, expediram certa
instrução que determina seja a sua atual reencarnação desapropriada, em
benefício da divulgação dos princípios espíritas-cristãos, permanecendo a
sua existência, do ponto de vista físico, à disposição das entidades
espirituais que possam colaborar na execução das mensagens e livros,
enquanto o seu corpo se mostre apto para as nossas atividades."
Muito desapontado, perguntei:
então devo trabalhar na recepção de mensagens e livros do mundo
espiritual até o fim da minha vida atual? Emmanuel acentuou: "Sim, não
temos outra alternativa!" Naturalmente, impressionado com o que ele
dizia, voltei a interrogar: e se eu não quiser, já que a Doutrina
Espírita ensina que somos portadores do livre arbítrio para decidir
sobre os nossos próprios caminhos? Emmanuel, então, deu um sorriso de
benevolência paternal e me cientificou: "A instrução a que me refiro é
semelhante a um decreto de desapropriação, quando lançado por autoridade
na Terra.
Se você recusar o serviço a que
me reporto, segundo creio, os orientadores dessa obra de nos dedicarmos
ao Cristianismo Redivivo, de certo que eles terão autoridade bastante
para retirar você de seu atual corpo físico!" Quando eu ouvi sua
declaração, silenciei para pensar na gravidade do assunto, e continuo
trabalhando, sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que
passei a chamar de "Desígnios de Cima."
(Fonte: "O Espírita Mineiro",
número 205, abril/junho de 1988.) Palavras de Chico Xavier ao contemplar
40 anos de mediunidade "Estes quarenta anos de mediunidade passaram
para o meu coração como se fossem um sonho bom. Foram quarenta anos de
muita alegria, em cujos caminhos, feitos de minutos e de horas e de
dias, só encontrei benefícios, felicidade, esperanças, otimismo,
encorajamento da parte de todos aqueles que o Senhor me concedeu, dos
familiares, irmãos, amigos e companheiros.
Quarenta anos de felicidade que
agradeço a Deus em vossos corações, porque sinto que Deus me os concedeu
nos vossos corações, que representam outros muitos corações que estão
ausentes de nós. Agora, sinto que Deus me concedeu por vosso intermédio
uma vida tocada de alegrias e bênçãos, como eu não poderia receber em
nenhum outro setor de trabalho na Humanidade. Beijo-vos, assim, as mãos,
os corações. Quanto ao livro, devo dizer que, certa feita, há muitos
anos, procurando o contato com o Espírito de nosso benfeitor Emmanuel,
ao pé de uma velha represa, na terra que me deu berço na presente
encarnação, muitas vezes chegava ao sítio, pela manhã, antes do
amanhecer.
E quando o dia vinha de novo,
fosse com sol, fosse com chuva, lá estava, não muito longe de mim, um
pequeno charco. Esse charco, pouco a pouco se encheu de flores, pela
misericórdia de Deus, naturalmente. E muitas almas boas, corações
queridos, que passavam pelo mesmo caminho em que nós orávamos, colhiam
essas flores e as levavam consigo com transporte de alegria e
encantamento. Enquanto que o charco era sempre o mesmo charco.
Naturalmente, esperando também pela misericórdia de Deus, para se
transformar em terra proveitosa e mais útil.
Creio que nesses momentos, em que
ouço as palavras desses corações maravilhosos, que usaram o verbo para
comentar o aparecimento desses cem livros, agora cento e dois livros,
lembro este quadro que nunca me saiu da memória, para declarar-vos que
me sinto na condição do charco que, pela misericórdia de Deus, um dia
recebeu essas flores que são os livros e que pertencem muito mais a vós
outros do que a mim.
Rogo, assim, a todos os
companheiros, que me ajudem através da oração, para que a luta natural
da vida possa drenar a terra pantanosa que ainda sou, na intimidade do
meu coração, para que eu possa um dia servir a Deus, de conformidade com
os deveres que a Sua infinita misericórdia me traçou. E peço, então,
permissão, em sinal de agradecimento, já que não tenho palavras para
exprimir a minha gratidão. Peço-vos, a todos, licença para encerrar a
minha palavra despretensiosa, com a oração que Nosso Senhor Jesus Cristo
nos legou".
(Fonte: "O Espírita Mineiro",
número 137, abril/maio/junho de 1970.) Considerações finais Em 1997,
Chico Xavier completou 70 anos de incessante atividade mediúnica, da
maior significação espiritual, em prol da Humanidade, abrangendo seus
mais diversos segmentos.
Francisco Cândido Xavier
psicografou mais de 400 (quatrocentas) obras mediúnicas, de centenas de
autores espirituais, abarcando os mais diversos e diferentes assuntos,
entre poesias, romances, contos, crônicas, história geral e do Brasil,
ciência, religião, filosofia, literatura infantil, etc. Fiel ao
princípio Crístico do "dai de graça o que de graça recebestes", jamais
usufruiu dos direitos autorais provenientes de seu extraordinário dom
mediúnico, sempre, ao contrário, repassando-os, em cartório, à editoras
de divulgação espírita e inúmeras obras assistenciais.
Chico Xavier partiu, mas o
testemunho de sua existência permanecerá como diretriz segura para todos
os que esposam os ideais espíritas e cristãos, sobretudo aos que,
voluntariamente, se vêem comprometidos com a difícil tarefa do
intercâmbio mediúnico. Sua constrangedora humildade e seu desapego,
dificilmente compreendidos até para muitos confrades, foi a mais notável
e marcante exteriorização da grandiosidade de seu espírito.
A verdade é que, depois de Allan
Kardec, Chico Xavier sempre representou a árvore da revelação espírita,
que foi transportada da França para o Brasil. Sua obra mediúnica
sintetiza inestimável legado para as gerações futuras. Como dignos
missionários do mundo espiritual, Chico e Kardec se identificam em
muitos pontos, sobretudo, na incomum capacidade de produção literária.
Ambos deixaram uma vastíssima obra de inusitado conteúdo moral-cultural.
É notável ainda a absoluta fidelidade aos compromissos espirituais
assumidos bem como ao perfeito equilíbrio do tríplice aspecto
doutrinário do espiritismo.
Outra particularidade entre os
dois foi a de jamais se rebaixarem ao nível de seus opositores e
inimigos gratuitos, mantendo-se sempre muito acima em dignidade e
fraternidade. Fortalecidos na mais pura moral cristã deram seu
testemunho de serviço incondicional à humanidade, acreditando
verdadeiramente na força delicada e transformadora do bem que os
motivava. A grandeza de Chico, assim como a de Kardec, podem ser
avaliadas claramente no testemunho explícito de suas vidas e suas obras,
porque de boas árvores somente colhe-se bons frutos.
Ambos representam uma
extraordinária referência para o redirecionamento espiritual do homem
atormentado dos dias atuais. Personificam nítida concessão da
misericórdia divina para o aclaramento das cogitações de nossas mentes e
corações. No triste palco do mundo, nesses últimos tempos, as vozes de
Chico e Kardec foram as que ecoaram de forma mais despojada e cristalina
o brado revitalizador do cristianismo, "em espírito e verdade", tal
como vislumbrara o divino Mestre.
Prezado Irmãos Aos 5 anos, este
menino teve a sua primeira visão. Atrás de uma bananeira, viu e ouviu a
voz de sua querida mãezinha (Dona Maria de São João de Deus e disse: -
"Mamãe, fique comigo... Carregue-me com a Senhora... "Assim começou a
mediunidade do menino FRANCISCO.
'Era 08 de julho o de 1927 o
jovem Francisco recebia a sua primeira psicografia e em 1932, foi
publicado o seu primeiro livro "Parnaso de Além-Túmulo, assustando assim
a todos, pois com apenas o quarto ano primário recebe mensagens de
grandes vultos de nossa Literatura Brasileira. Hoje, com 416 livros já
publicados estamos com saudade de CHICO XAVIER. sabendo que ele continua
sua tarefa ao fado de Jesus.
'Nós do Grupo Espírita da Prece
de "Chico Xavier" que acompanhamos por muitos anos o tarefeiro do amor
em seus trabalhos, não poderíamos deixar de homenageá-lo. Pedimos a
todos companheiros de ideais e amigos do nosso querido CHICO, que nesta
data tão significativa, façamos uma grande corrente ecumênica, pedindo a
NOSSA Mãe Santíssima e ao nosso irmão maior JESUS, que continue lhe
dando as forças que ele deixou e continua dando a todos com seus
exemplos Cristãos, continuando a sua sublime missão: Deixar a todos nós a
sua palavra de coragem, confiança, fé deste Aposto do nosso Divino
Amado JESUS.
Apesar dos problemas e o mais
importante pela missão diante da humanidade que Chico Xavier veio pra
desempenhar ele teve 5 moratórias e isso significa o quanto ele era e é
importante para toda a humanidade um verdadeiro emissário de Jesus.
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