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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Parentela Corporal e a Espiritual


O tema: Parentela Corporal e Espiritual, está localizado no item 8, Cap XIV do ESE - Evangelho Segundo Espíritismo.
Desta forma podemos começar nossa leitura definindo o que é PARENTE: segundo o dicionário Aurélio; pessoa que em relação a outra(s), pertence a mesma família, quer pelo sangue, quer pelo casamento.
Acrescentamos também os filhos adotivos e destacamos o livro S.O.S Família na página: Filhos Adotivos, onde o Espírito Amélia Rodrigues nos esclarece que todos nós somos filhos adotivos, seja por sangue ou não, pois a paternidade é uma só e provém unicamente de Deus, o Genitor Divino.
Infelizmente, quando estamos encarnados, nossa lucidez em relação a isso nem sempre se faz de forma clara e acabamos por esquecer o verdadeiro significado da fraternidade. 
Emannuel, espírito que ditou inúmeros livros ao querido médium Chico Xavier, nos traz um rico ensinamento sobre as diferenças entre a parentela e família. Segundo Emannuel, a parentela é a nossa pedra bruta, que necessita de lapidação para se aprimorar e um dia se tornar uma pedra preciosa, ou seja, a parentela é o nosso instrumento de luta, onde devemos trabalhar para dissolver as imperfeições de nossos sentimentos. Já a família é o símbolo dos laços eternos do amor, caracterizada pelas afeições e pelas ligações de acolhimento, de espíritos que comungam das mesmas ideias, que se auxiliam em harmonia pelo progresso mutuo.
Contudo, podemos refletir sobre a construção da parentela, essa instituição ao qual todos somos inseridos assim que nascemos na Terra, seja de forma biológica ou não.
Mas como isso ocorre, será obra do acaso? Obviamente a casualidade não existe e não nos reunimos por acaso.  Quando desencarnamos e regressamos a Pátria Espiritual, levamos conosco nossa bagagem que é constituída de virtudes e defeitos, alguns espíritos já se sentem capazes de estudar e se aprimorar, caminhando progressivamente.
Porém muitos espíritos acabam estacionados, vinculados ainda em sentimentos deletérios como o ódio, a magoa, a vingança e o rancor, mas ao despertarem para a necessidade de mudança, buscando o avançar em sua caminhada, têm a possibilidade de vislumbramento do passado, e  nosso Pai misericordioso da a oportunidade de redenção  através  do resgate baseado na caridade, onde vamos aprender a amar e perdoar,  trabalhando para o bem daquele que no passado pode ter sido nosso algoz.
Sabemos das grandes dificuldades que isso acarreta, sendo assim, nossa reencarnação sempre ocorre com o planejamento espiritual e com o amparo divino, para que possamos atingir nosso propósito. 
Diante disso, torcemos para que todos nós possamos colocar em pratica o modelo que nosso Mestre e amigo Jesus nos deixou: O AMOR, quando aprendermos verdadeiramente o que é esse sentimento, nossos sofrimentos e angustias irão cessar. 
(Autora: Teresa Gouveia)

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