Sinopse do livro "Nos Domínios da Mediunidade"
Conteúdo Doutrinário:
ANDRÉ LUIZ, com sua abençoada perspicácia, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, com isso ofertando-nos a visão “do Céu para a Terra”, em contraponto à visão “da Terra para o Céu”.
ANDRÉ LUIZ, com sua abençoada perspicácia, dedicou esta obra inteiramente à mediunidade, com isso ofertando-nos a visão “do Céu para a Terra”, em contraponto à visão “da Terra para o Céu”.
Em vários pontos, cita o papel da Ciência na jornada evolutiva do
Espírito e explica: a Ciência, buscando compreender cada vez mais os
fatos da alma humana — muitos deles, na verdade, ligados ao intercâmbio
dos dois Planos — , vem compreendendo as sublimes nuanças da
mediunidade.
Por enquanto, nomeia tais fatos com palavras algo complicadas, mas que
não passam de rótulos... Con-tudo, sendo o progresso Lei Divina, não
tardará a identificar que o intercâmbio com o Plano Espiritu-al é
manancial inapreciável de possibilidades construtivas da pax omnium (paz
de todos), que nada mais é do que a somatória da pax personæ ad
persona (paz de pessoa a pessoa).
E complementa: Vida e Morte, berço e túmulo, experiência e renovação,
nada mais são do que simples etapas seqüenciais do progresso espiritual,
expressando-se, pujantes, num “hoje imperecí-vel”. Na verdade, nossa
mente é o nosso endereço e nossos pensamentos são as nossas criações de
luz e sombra, de liberdade ou escravidão, de paz ou tortura.
Dessa forma, a orientação aqui exposta para uma próspera vivência dos
fenômenos mediúnicos, para cada médium e para toda a Humanidade, repousa
na vivência dos ensinos de Jesus, inscritos na consciência e no
coração de cada um de nós, médiuns ou não...
SINOPSE - Capítulo a capítulo
Cap 1
– Estudando a mediunidade – André Luiz, Hilário e dezenas de outros
Espíritos, num curso rápido de ciências mediúnicas, assistem à palestra
do Instrutor Albério, que esclarece ser a mente a base de todos os
fenômenos mediúnicos. Na família terrena, que é a própria Humanidade,
agimos e reagimos uns sobre os outros, através da energia mental em que
nos renovamos constantemente... As-sim, criamos, alimentamos e
destruímos formas e situações, paisagens e coisas, com o que
estrutura-mos nossos destinos. A mente é um núcleo de forças
inteligentes que geram sutil plasma, o qual, ao exteriorizar-se, oferece
recursos ao que pensamos. No mundo mental do agente um eventual
recipien-te pode interpretar os pensamentos recebidos, limitando-os à
sua capacidade. “Vibrações compensa-das”, ao contrário, exprimem valores
mentais de qualidades idênticas. Ao médium compete elevar seu padrão,
pelo estudo e prática de virtudes, para só assim recolher mensagens das
Grandes Almas.
Cap 2
– O psicoscópio – Especializando conhecimentos sobre mediunidade,
A.Luiz e Hilário rece-bem do Assistente Áulus a descrição de um
aparelho pequeno e leve, na forma de uma pasta, deno-minado
“psicoscópio”. Esse aparelho possibilita identificar as vibrações da
alma e observar a matéria, tudo isso sem grande concentração mental.
Com ele, os Espíritos classificam, de imediato, as possibi-lidades de
um médium ou de um grupo mediúnico, segundo as radiações que projetam: a
moralidade, o sentimento, a educação e o caráter. Os três Espíritos
(Áulus, A.Luiz e Hilário) se dirigem ao plano terreno e adentram numa
“casa espírita-cristã”. A.Luiz e Hilário deslumbram-se ao utilizarem o
psi-coscópio e verificar a harmonia dos dez médiuns, a se expressar por
um sublime espetáculo de luzes, de ambos os Planos da vida. Vêem raios
vitais do Plano terreno que Áulus denominou de “raios ecto-plásmicos”.
Cap 3
– Equipagem mediúnica – É feita apresentação dos médiuns que formam o
grupo mediúnico no qual A.Luiz e Hilário irão permanecer em estágio de
aprendizado, sob assistência de Áulus.
A “ficha psicoscópica” demonstra a natureza dos pensamentos do Espírito
focalizado. É esclarecida a importância do cérebro, onde se concentram
todas as manifestações da individualidade, a governar as ações
oriundas dos estímulos da alma, a partir dos pensamentos. É citado o
perigo que ronda os mé-diuns que se julgam donos de recursos
espirituais que não lhes pertencem.
Cap 4
– Ante o serviço – Os expositores evangélicos (de todas as religiões)
são comparáveis a técni-cos eletricistas, a desligar “tomadas mentais”
de encarnados e desencarnados, através das suas boas palavras contendo
princípios libertadores na esfera do pensamento. Por isso, são alvo de
Espíritos vampirizadores que a eles se opõem ferreamente, às vezes,
provocando sono nos ouvintes... Espíritos necessitados trazidos à
reunião apresentavam lesões perispirituais (mutilações, ulcerações,
paralisias). Há descrição de dois casos sobre hipnotismo e obsessão: o
primeiro, ligado a vigorosa sugestão pós-hipnótica (gerando amnésia) e o
segundo, versando sobre força hipnotizante (acatamento de sugestão de
maldição e conseqüente concretização dessa maldição).
Cap 5 –
Assimilação de correntes mentais – A.Luiz utiliza o psicoscópio em
encarnados. São des-critos os preparativos espirituais para uma reunião
mediúnica: o dirigente espiritual atenua seu tom vibratório para se
compatibilizar com o do dirigente encarnado, transferindo-lhe energia
mental, que se traduzia por forças que resultavam em palavras e raios
luminosos. É explicitado como cada pen-samento tem peso próprio,
conforme seja de crueldade, revolta, tristeza, amor, compreensão,
alegria, etc., expressos pela onda mental (em palavras orais ou
escritas).
Há valiosa explicação de como perceber e identificar o teor de interferências em nossa mente.
Cap 6
– Psicofonia consciente – É descrito um caso de obsessão por paixão. A
psicofonia é descrita de forma simples, qual processo de enxertia
neuropsíquica. O médium “empresta” seu órgão vocal e possibilidade das
sensações, mas permanece no comando firme da vontade, limitando
caprichos e ex-cessos, mantendo dessa forma a dignidade do trabalho
caridoso e do próprio recinto. O Mentor espiri-tual recomenda a
abstenção de perguntas ao visitante espiritual necessitado (com
alienação mental) perguntas essas que procurassem identificá-lo. Se um
psicofônico em serviço duvidar de sua mediu-nidade o visitante
espiritual que estiver atendendo será expulso e o socorro se tornará
anulado.
Cap 7 –
Socorro espiritual – Este capítulo se constitui em preciosa aula de
como doutrinar um Espí-rito sofredor e irônico. É descrito o processo
de regressão de memória (no Plano Espiritual), com aju-da de uma tela
(de um metro quadrado, aproximadamente) formada de gaze tenuíssima. O
aparelho se denomina “condensador ectoplasmático” e funciona sob apoio
dos médiuns. As cenas vistas pelo pro-tagonista — o Espírito
necessitado — são também percebidas intuitivamente pelo doutrinador,
possi-bilitando-lhe o amparo adequado.
Cap 8
– Psicofonia sonambúlica – Foi trazido à reunião mediúnica um Espírito
infeliz que há mais de dois séculos permanecia estagnado no egoísmo e
apegado aos bens materiais. Foi atendido por médium psicofônica passiva
(exteriormente), mas com absoluto controle moral do exercício
mediúni-co no qual se manteve presente e responsável. Quando a pessoa
que é médium de psicofonia não pos-sui méritos morais para a
autodefesa, pode ser levada à possessão...
Cap 9
– Possessão – Vemos aqui a inconveniência da presença na reunião
mediúnica de pessoas ne-cessitadas, principalmente as epilépticas.
Nesses casos, geralmente ocorrem crises de epilepsia, por possessão
espiritual, que é detalhada neste capítulo. Tal crise, que pela
medicina terrestre é um ata-que epiléptico, contudo, para o Plano
espiritual, é considerada um “transe mediúnico de baixo teor”. No caso
focalizado neste capítulo, quando o Espírito obsessor é admitido na
reunião ocorre grave cri-se orgânica no obsidiado.
Cap 10
– Sonambulismo torturado – Novamente se confirma a inconveniência de
encarnados obsi-diados assistirem à reunião mediúnica. Neste capítulo,
com a chegada do Espírito perseguidor, a mu-lher perseguida
(encarnada), presente, começa a gritar, transfigurada, contorcendo-se
em pranto con-vulsivo, tendo a respiração sibilante e opressa.
Obs 1
– Nem precisamos alongar considerações, pois é evidente o perigo que
tais acontecimentos podem representar para o encarnado, além do
potencial desequilíbrio que tende a colocar em risco o clima
vibra-tório da reunião mediúnica. A ajuda ao encarnado necessitado será
produtiva com o seu encaminhamento às pa-lestras evangélicas, à
recepção de passes, ao engajamento em atividades assistenciais, ao
estudo doutrinário cons-tante e principalmente, por preces e
auto-reforma.
Obs 2
– Novamente(*) vemos citação da aplicação de eletrochoque em pessoas
com crises histéricas (dementes). Tal recurso médico, atualmente, se
mostra improdutivo e mesmo contra-indicado.
(*) No livro “No Mundo Maior”, Cap. 7, foi citado o eletrochoque e na respectiva sinopse anotamos:
Atualmente, são outros os conceitos sobre o tratamento por choque
elétrico, que tiveram seu emprego consideravelmente restringido após o
progresso da psicofarmacologia.
Cap 11 –
Desdobramento em serviço – É descrito detalhadamente o fenômeno de
desdobramento do médium, seguido de psicofonia, tudo sob ação do Plano
Espiritual. Há referências sobre o “duplo eté-rico”, aqui considerado
como “eflúvios vitais” situados entre a alma e o corpo. O duplo etérico
se de-sintegra com a morte física.
Cap 12
– Clarividência e clariaudiência – A fluidificação da água é mostrada,
sendo relatados os benefícios de medicação que promove. A
clarividência e a clariaudiência são faculdades mediúnicas de percepção
mental. Surdos e cegos encarnados podem ouvir e ver através de outros
recursos, se convenientemente educados para isso(!). Há preciosa lição
sobre os sentidos físicos e a mente. For-mas-pensamento positivas
criadas por Mentor espiritual são vistas por médiuns clarividentes. Por
es-se mesmo processo obsessores sugerem às suas vítimas impressões
alucinatórias.
Cap 13
– Pensamento e mediunidade – Este capítulo é dedicado a uma sublime
preleção de um Espírito muito evoluído, no encerramento da reunião
mediúnica. Constitui, para todos nós, verdadeira metodologia científica
espírita para a renovação íntima e progresso espiritual.
A renovação mental é tida como o único meio de recuperação da harmonia,
particularmente nos casos de “mediunidade torturada”. A educação
mediúnica, a leitura de livros de autoria dos orientadores do progresso,
a bondade — a elevação de si mesmo, enfim —, tais os deveres do bom
médium.
“Amor e sabedoria: asas para o vôo definitivo, no rumo da perfeita comunhão com o Pai Celestial”.
Cap 14
– Em serviço espiritual – Vemos aqui o caso de um marido temperamental
e atrabiliário que cedo desencarnou e a seguir tentou transformar a
viúva em serva, não o conseguindo, sendo ela mé-dium vigilante, de
excelsas virtudes. Em conseqüência, tal marido estagiou em zonas
purgatoriais até reconsiderar suas atitudes. Aí, então, passou a contar
com o auxílio da ex-esposa (embora não seja regra, foi-lhe permitido
semanalmente se aproximar do antigo lar), onde a acompanha no culto
íntimo da oração e nas tarefas mediúnicas.
É citado o “piche gaseificado” que predomina nos ambientes trevosos.
Há proveitosa lição sobre obsessão recíproca entre encarnado e desencarnado.
Cap 15
– Forças viciadas – Vampirismo sobre alcoólatras e fumantes...
Apontamentos sobre a inexorabilidade da Lei de Ação e Reação, por meio
de dolorosas reencarnações às “almas necrosadas nos vícios”:
mongolismo, hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia secundária,
idiotismo, aleijão de nascença... são recursos angustiosos, mas
necessários. É citado o exemplo de um hábil médium psi-cógrafo que,
bebendo e fumando num restaurante, escrevia idéias escabrosas que
captava de um infe-liz Espírito ao qual estava imantado. O objetivo
desse obsessor era perturbar uma jovem encarnada, envolvida com um
crime. Em oposição a esse triste quadro a equipe espiritual, com A.Luiz,
vê uma ambulância passar por eles e nela um médico acompanhado de um
Espírito que lhe envolvia a cabeça em “roupagem lirial, com suaves
irradiações calmantes de prateada luz”.
Cap 16 –
Mandato mediúnico – Narração de como é realizada a segurança da
reunião mediúnica, a cargo do Plano Espiritual e como uma médium
dedicada, com ideal de amor, é assistida pelos Benfei-tores
espirituais. É-nos mostrado como proceder no atualmente chamado
“atendimento fraterno”, a desenrolar-se nos dois Planos, sem
individualizar o auxílio, mas com sugestões evangélicas tendo endereço
certo, aos necessitados.
Vários obsessores “procuravam hipnotizar suas vítimas precipitando-as
no sono provocado, para que não tomassem conhecimento das mensagens
transformadores ali veiculadas pelo verbo construtivo”.
Notável citação é a do “espelho fluídico” a mostrar aos Espíritos
protetores o perispírito da pessoa ausente para a qual alguém formulara
petição, por escrito: vendo as necessidades, inspiravam a médium
psicografa a anotar a orientação e o atendimento adequados.
O “mandato mediúnico”, aqui largamente explicitado, constitui
inapreciável condição do médium compromissado com o dever, mas sobretudo
com o Evangelho de Jesus.
As instruções têm clareza e ao mesmo tempo advertências, sendo lição imperdível a todos os médiuns.
Cap 17
– Serviço de passes – São oportunas as instruções deste capítulo,
versando sobre passes e passistas. Tantas e sublimes são as explicações
que impedem a síntese. Não obstante, eis os tópicos:
- “toque desnecessário”; chispas luminosas saindo das mãos; energias
circulando da mente do passista às suas mãos; força magnética isenta de
moral; médium curador sem moral, resvalando para situações difíceis;
necessidade do estudo pelo médium; força da prece sincera; recepção
positiva e negativa por parte do paciente; causas espirituais das
doenças; a cura pela renovação dos pensamentos; passes à distância.
Cap 18 –
Apontamentos à margem – Nem sempre a solicitação de um encarnado (para
ter notícias de ente amado que desencarnou), pode ser atendida... a
benefício de ambos.
Novos apontamentos sobre a caridade de Jesus, o Espiritismo e a mediunidade.
Cap 19
– Dominação telepática – Numa traição conjugal, o cônjuge traído se
ressente da influência perturbadora, pois o casal respira em regime de
clima espiritual mútuo. Detectada a traição, só o per-dão incondicional
pode imunizar aquele que está sendo traído, beneficiando-o com a paz
da consci-ência. Nesses acontecimentos, tão generalizados, o lar se
transforma em trincheira de lutas, campean-do angústias e repulsão, a
desaguarem nas tormentosas águas da obsessão.
Cap 20 –
Mediunidade e oração – Valiosos são os apontamentos sobre o casamento e
o perdão, quando o lar vivencia traição de um cônjuge... Diz o Mentor
Áulus: A vingança é a alma da magia negra. Mal por mal, significa o
eclipse absoluto da razão(!).
Pela prece, o ofendido não muda os fatos, mas modifica a si mesmo,
obtendo forças e amparo espiri-tuais para administrar evangelicamente a
crise conjugal.
Cap 21
– Mediunidade no leito de morte – Uma moribunda invigilante atrai o
Espírito do filho (de-sencarnado) e imanta-se a ele, num verdadeiro
transe mediúnico altamente prejudicial a ambos: o filho era alcoólatra e
morreu assassinado. Em conseqüência dessa simbiose mental,
imprudentemente autoconvocada e instalada, essa mãe passa a ter visões
que são do desencarnado (perseguidores, ser-pentes e aranhas). Contudo,
a lição prova, mais uma vez, que de todo mal Deus tira um bem: a ajuda
do Plano Espiritual nos momentos finais é aqui repetida.
O capítulo descreve o rotineiro caso de comunicação nas ocorrências de
morte: a moribunda, num sobresforço final, ainda como encarnada,
consegue ir em perispírito visitar a irmã consangüínea que lhe restava
na Terra, a qual, por sua vez, registra tal visita e depreende que a
visitante morrera...
Cap 22 –
Emersão no passado – Uma médium revive cenas do seu passado infeliz e
apresenta um quadro de animismo. Não se trata de mistificação
inconsciente ou subconsciente, mas sim de emersão no passado, tal fato
caracterizando uma doente mental, necessitada de auxílio evangélico,
qual se fos-se uma sofredora desencarnada, visitando a reunião
mediúnica. No caso, muito comum entre encar-nados, era alguém que
renasceu pela carne, sem renovar-se em espírito, tal como acontece com
mendigos que reencarnam envergando o esburacado manto da fidalguia
efêmera que envergaram outrora!
Cap 23
– Fascinação – Um doloroso caso de mediunidade destrambelhada, sob
ação cruel de um ob-sessor desencarnado, põe a descoberto fatos
infelizes que já duram um milênio(!). A vítima de uma vingança, uma
médium, tem tanta sintonia com seu algoz, que retransmite palavras num
dialeto já morto, usado ao tempo passado no qual ambos se acumpliciaram
em crime. Esse fenômeno caracteri-za a “mediunidade poliglota” ou
xenoglossia. De igual processualística ocorre a mediunidade pela qual
um médium psicógrafo registra texto em idioma que lhe é desconhecido
(na atual existência...).
Cap 24
– Luta expiatória – É analisado o caso de uma pessoa que quando
desencarnada esteve sintonizada e subjugada por Espíritos delinqüentes.
Ao reencarnar, essa pessoa trouxe deficiências orgâ-nicas. A
mediunidade entre familiares é exposta com preciosas advertências, eis
que quase sempre, num lar, reencontram-se Espíritos que no passado
vivenciaram desajustes, ou que tenham se unido para desajustar o
próximo. Então, num e noutro caso, entre quatro paredes — no lar — o
clima obsessivo resultante desse reencontro (proporcionado pela
caridade de Deus, via reencarnação) tem aben-çoadas e múltiplas
oportunidades de reconstrução, individual e familiar, com a conquista da
paz.
Cap 25
– Em torno da fixação mental – A invigilância moral e os descaminhos
dela resultantes ge-ram angústias que, sem esforço, não se dissipam: ao
contrário, fixam-se na mente de quem assim procede. Isso pode demorar
séculos (cristalização do e no tempo), gerando “múmias espirituais”,
isto é, Espíritos hibernados no autodesequilíbrio. Por isso é que
ocorrem as reencarnações compulsórias e difíceis, a benefício desses
prostrados na evolução, a título de doce constrangimento (processo de
reequilíbrio) da dor. A fixação mental gera os padecimentos da amnésia,
esquizofrenia e paranóia.
Obs – Sob risco de estarmos equivocados, conjeturamos que também o
autismo é um dos retratos fiéis do quadro espiritual da fixação mental
prolongada.
Cap 26 –
Psicometria – Num museu: alguns objetos apresentam-se revestidos de
fluidos opacos, fru-to das multiplicadas lembranças dos que os
possuíram (encarnados ou desencarnados). A imanação de objetos pela
força mental sobre eles impregna-os de formas-pensamento, as quais, o
médium psicômetra pode conhecer, mediante toque neles. “Almas e
coisas”, cada uma a seu modo, algo conser-vam do tempo e do espaço —
eternos na memória da vida. Um relógio, um quadro e um espelho, no
museu que a equipe espiritual visita, com finalidade de pedagogia
mediúnica, ofertam interessantes lições, ratificando que todos os
problemas criados por nós não serão resolvidos senão por nós mesmos...
Cap 27 –
Mediunidade transviada – O ultraje à oração e à mediunidade é aqui
exposto, mostrando penoso quadro em que espíritas medianamente
esclarecidos, mas médiuns ociosos, exploram Espíritos desencarnados de
condição inferior, para a solução de problemas materiais. A
vampirização se torna recíproca (entre encarnados e desencarnados).
A.Luiz filosofa, mais uma vez, sobre a bênção da pedagogia divina: “a
dor é o grande ministro da Justiça Divina”!.
Cap 28
– Efeitos físicos – As chamadas “sessões de materialização”, segundo o
Plano Espiritual, só se justificam quando são realizadas com altos
objetivos morais, como por exemplo, a cura de doentes encarnados. Os
Espíritos desencarnados que agem nessas reuniões extraem forças de
pessoas, de ob-jetos e da Natureza, as quais se casam aos elementos
espirituais.
São enérgicos os alertas quanto aos perigos dessas reuniões, tendo em
vista que os encarnados que dela participam devem ter sentimentos
purificados, a par de conduta cristã, o que dificilmente aconte-ce,
coletivamente. As infinitas possibilidades de emprego do ectoplasma são
aqui enunciadas, sendo explicitadas suas excelsas propriedades, de
transporte de matéria de qualquer natureza, inclusive o corpo humano
(!), através desmaterialização num ponto e rematerialização em outro,
próximo ou dis-tante.
Cap 29
– Anotações em serviço – Há ligeira crítica sobre a sinonímia
utilizada pela Metapsíquica, em contraponto à simplicidade evangélica.
Prestes a concluir o proveitoso estágio na companhia do Assistente
Áulus, A.Luiz ainda narra novas e belíssimas considerações ouvidas
dele, sobre o Espiritismo, sobre a mediunidade e sobre o comportamento
dos médiuns.
Cap 30
– Últimas páginas – As várias e sublimes ações dos diferentes médiuns
são aqui filosofica-mente enunciadas, com raros timbres, poético e
moral. O sacerdócio da paternidade e da maternidade é expresso com
eloqüência evangélica, posto que é no lar que a mediunidade se mostra
mais espontâ-nea e mais pura (eis aqui uma informação, ou melhor, um
esclarecimento, que nos induz a intensas reflexões...).
Agradabilíssima surpresa no fecho deste livro: o próprio A.Luiz profere
uma prece aos Benfeitores Espirituais. Sem identificar, a prece
reporta-se à gratidão dele para com o bondoso Áulus.
Gratidão que também é nossa!
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