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domingo, 10 de julho de 2011

O fenômeno da Reencarnação

                         
Curiosidades
REENCARNAÇÃO

O fenômeno da Reencarnação tem sido estudado por pesquisadores do mundo inteiro. As pesquisas sobre reencarnação acontecem em duas áreas distintas; uma na qual se pesquisam casos de lembranças de vidas anteriores, geralmente em crianças e outra na qual se busca pesquisar com objetivos terapêuticos, através da técnica de regressão de memória a vidas passadas.

No primeiro grupo destacamos o Dr. Ian Stevenson, médico psiquiatra da Virginia University e o Dr. H. N. Banerjee também médico psiquiatra indiano, Dra. Helen Wambach, psicóloga americana. No segundo grupo temos inúmeros psicoterapeutas dentre os quais podemos destacar Morris Netherton, Edith Fiore, Brian Weiss nos Estados Unidos, Roger Woolger na Inglaterra, Patrick Druout na França, Thorwald Dethlefsen, na Alemanha, Hans Ten Dan na Holanda, dentre outros.


A EXPERIÊNCIA DA MORTE DURANTE UMA VIDA ANTERIOR

Agora vamos apresentar uma parte pequena da pesquisa realizada pela Dra. Helen Wambach com mais de 1000 pessoas que se submeteram a regressão de memória através de hipnose, relatada em seu livro RECORDANDO VIDAS PASSADAS.

Pessoas que conheceram a "morte clínica" e em seguida reviveram relataram experiências que tiveram fora do corpo durante esse tempo. O dr. Raymond Moody e outros pesquisadores coligiram dados sobre a "experiência de quase-morte" em centenas de casos dessa natureza. Os estudos mostram que, entre as pessoas que experimentam a morte clínica, 10 a 25% delas se lembram mais tarde de haver-se surpreendido fora dos próprios corpos, experimentando uma profunda sensação de paz e libertação da dor. Durante a experiência, olham para baixo e vêem outras pessoas ao redor do seu corpo. Depois de pairar por breve espaço de tempo sobre os próprios corpos, tais pessoas contam que se moveram, através de um túnel, na direção da luz. Parecem estar-se alando no rumo dessa luz e, quando a alcançam, são saudados pelos entes queridos e, não raro, por alguma espécie de figura religiosa, que pode ser um anjo, um parente morto, ou mesmo Jesus. Alguns sujeitos cinicamente mortos, e que mais tarde revivem, são informados de que terão de regressar aos seus corpos.

Pedi a todos os meus sujeitos que experimentassem a morte numa vida passada, a fim de verificar se os seus relatos correspondiam às descrições encontradas por outros pesquisadores. Se bem seja possível, com efeito, que pelo menos alguns dos meus sujeitos tivessem conhecimento das históias acerca da experiência da morte, é pouquíssimo provável que todos tenham lido o livro do Dr. Moody, Life After Life, ou lido histórias a respeito da experiência da morte. Não posso excluir a possibilidade de que, em estado hipnótico, meus sujeitos descrevam o que já leram, mas a universalidade das suas experiências dá a entender por certo que o simples conhecimento do passado não pode ter produzido tal unanimidade.

Pedi a meus sujeitos que escrevessem em seus questionários o que experimentaram por ocasião da morte - ou mais especificamente, a natureza da morte e a emoção que os senhoreou logo após o transe final. Não lhes disse que eles veriam uma luz, nem que se encontrariam com alguma pessoa que tinham conhecido em vida, e tampouco que passariam pelo interior de um túnel.

Uma média de 49% conheceu sensações de calma e paz profundas e não encontrou dificuldades para aceitar a própria morte. Outros 30% experimentaram sentimentos muito positivos de alegria e libertação. 20%, em média, viram seu corpo depois de haver morrido e flutuaram acima dele enquanto observavam a atividade que lhe ocorria em torno. A crermos no relato dos meus sujeitos depois que despertaram da hipnose não há dúvida de que a morte foi a melhor parte da viagem. Reiteradas vezes contaram que era agradabilíssimo morrer, e descreveram a sensação de libertação que experimentaram depois de haver deixado seus corpos. Até sujeitos que sentiam um medo terrível de morrer antes do seminário me contaram que, depois de experimentar a morte numa vida passada, tinham perdido o medo em sua existência atual.

- Morrer era como ser libertado, voltar novamente para casa. Como se um grande fardo tivesse sido erguido dos meus ombros quando deixei o corpo e flutuei na direção da luz. Eu sentia afeição pelo corpo em que vivera naquela existência, mas era tão bom ser livre!

Eis aí uma resposta muito comum à experiência da morte em minha amostra. As emoções que meus sujeitos experimentavam por ocasião da morte eram tão fortes que se refletiam em seus corpos atuais.

Meus olhos se encheram de lágrimas de alegria quando você levou à experiência da morte, - disse um sujeito. - As lágrimas me deslizavam pelas faces no presente, mas todo o meu corpo sentiu levíssimo logo depois que morri.

Cerca de 10% dos meus sujeitos afirmaram ter-se sentido transtornados ou ter experimentado emoções de tristeza por ocasião da morte. Experimentavam tais emoções em virtude do tipo de morte ou das pessoas que deixavam para trás. Surpreenderam-se ao ver-se fora de seus corpos e mesmo assim tentaram manter contato com seus entes amados.

- Sinto-me tão triste porque estou deixando aqui meus dois filhos, - disse um sujeito do sexo feminino, que morreu de parto. - Estou preocupada por não saber quem tomará conta deles e fico perto do meu corpo, tentando consolar meu marido.

Outro tipo de experiência perturbadora por ocasião da morte é o de ser morto acidental ou violentamente, quase sempre em plena juventude.

- Fui atropelado por um automóvel ao atravessar uma rua correndo, - disse um sujeito. - Eu parecia continuar correndo pela rua e não me dera conta de que morrera. Aí, então, me senti frustrado e perdido, porque não compreendia o que me estava acontecendo. Finalmente, me vi num lugar escuro e depois avistei uma luz brilhante. Em seguida, remontei-me através da escuridão na direção da luz.

Alguns dos sujeitos que expressaram sentimentos negativos no tocante à morte estavam lutando numa guerra.

- Eu estava lutando, quando meu corpo entrou em colapso. Continuei lutando, mas me pareceu haver perdido toda e qualquer capacidade de influir no que acontecia ao meu redor. Eu continuava no campo de batalha mas, logo, tive a impressão de que outros que tinham morrido vinham juntar-se a mim. Era como se eu não conseguisse deixar aquela cena.

Alguns sujeitos se entristeciam ao ver a aflição dos outros provocada pela sua morte Não se entristeciam por si, mas pelos que continua, na terra.

Cerca de 25% descreveram um breve período de escuridão seguido de luz. Um número maior, cerca de dois terços, alçou-se bem acima dos respectivos corpos e penetrou num mundo inundado de luz, onde foi saudado por terceiros e teve uma sensação imediata de companheirismo. Um sujeito relatou:
- Eu me librei bem alto no céu depois que deixei meu corpo. Não queria olhar para trás. Parecia, então, estar cercado por outros, que me davam os parabéns pela vida que acabara de viver. Experimentei uma sensação de regresso ao lar e uma grande alegria. Havia vida em toda a minha volta.

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Vejamos a seguir um caso extraído do livro VIDA PRETÉRITA E FUTURA – um impressionante estudo sobre a reencarnação do Dr. Banerjee.

CASO DE REENCARNAÇÂO NA TURQUIAS

Dentre os muitos casos de reencarnação que tenho estudado, merece ser mencionado aqui o de um menino turco, de quatro anos de idade, que, de repente, começou a falar sobre sua vida anterior e descreveu-a com impressionantes detalhes. Quando levado ao local do seu nascimento anterior, não apenas localizou a casa em que morara a pessoa, com quem ele se associava, como reconheceu os parentes e amigos daquela pessoa.

"- Estou cansado de morar aqui. Quero voltar para minha casa e meus filhos." Não se trata aqui do lamento de um velho, distante do lar, mas de uma criança - Ismail Altinklish.

Ismail nasceu em 1956. Seu pai trabalhava como comerciante de secos e molhados na cidade de Adana, Turquia. Já na idade de um ano e oito meses, ele balbuciava a respeito de sua vida anterior. Ismail afirmava que, numa outra vida, ele tinha sido Abeit Suzulmus, homem que fora assassinado. O menino tinha uma cicatriz de nascimento na cabeça, a qual, segundo afirmação da mãe, persistiu até 1962. Abeit Suzulmus fora morto por uma pancada na cabeça.

Abeit Suzulmus foi um próspero jardineiro que viveu em Bahchehe, distrito da cidade de Adana, Visto que sua primeira esposa, Hatice, não podia ser mãe, ele separou-se dela e casou-se outra vez. Teve muitos filhos com a segunda esposa, Sahida. Entretanto, Abeit continuou a dar assistência a Hatice, que vivia numa casa, na propriedade dele, perto daquela em que vivia com Sahida e seus filhos.

Abeit Suzulmus empregara muitos trabalhadores de uma outra cidade em seu jardim. Certo dia, por razões ainda não esclarecidas, os trabalhadores levaram-no a um estábulo, onde o assassinaram, espancando-o com uma barra de ferro. Ouvindo os gritos, Sahida e duas de suas crianças se precipitaram para o local da cena. Os assassinos também is mataram, e fugiram. Uma semana depois os criminosos foram capturados, julgados e condenados.

Ismail repetidamente pedia a seus pais que o deixassem visitar a casa de Abeit. A princípio recusaram, na esperança de que isso fizesse com que o menino esquecesse seus pedidos. Mais tarde, entretanto, a conselho de um amigo, Erol Erk, os pais acederam às solicitações do menino. Ismail, que na época tinha apenas três anos de idade, indicou a caminho para a casa de Abeit, que se situava aproximadanente mil e duzentos metros do local em que ele residia. Ao chegar, reconheceu, para espanto de. seus pais, que o acompanhavam, todas as pessoas.e objetos que foram familiares a Abeit. Subseqüentemente, uma das filhas de Abeit visitou Ismail. Após conversarem durante horas, ela ficou firmenente convencida de que ele era seu pai renascido.

Ismail pensava constantemente em sua antiga família. Isso tornou-se problema para os pais. Em certa ocasião, quando Mehemet Altiriklish, pai de Ismail, comprou algumas melancias, o menino quis a maior delas para dar à "sua" filha, Gulsarin. A recusa do pai levou Ismail a profundo choro. Na verdade, Mehemet não era homem rico e, naturalmente, não podia dar-se ao luxo de presentear a família anterior de seu filho.
Às vezes, Ismail comportava-se como um adulto, e seus pais acreditavam ser ele dotado de uma inteligência superior à das outras crianças. Também diziam que ele, escondido, tomava raki, bebida turca de forte conteúdo alcoólico. Abeit também era conhecido como grande apreciador de raki.

Um vendedor de sorvetes, de nome Mehmet, passou pela casa de Ismail. Quando este o viu, aproximou-se dele e perguntou-lhe se o reconhecia. O vendedor de sorvetes respondeu que não, então Ismail disse-lhe: "Você se esqueceu de mim. Sou Abeit. Antigamente, você vendia melancias e verduras." O homem concordou que ele estava certo e, depois de um longo papo com o menino, se convenceu de que estava diante de Abeit renascido. Quando Ismail percebeu que seu pai ia pagar alguns sorvetes que comprara, interferiu dizendo: "Não pague os sorvetes, pai. Ele ainda me deve dinheiro pelas melancias que lhe entreguei." Mehmet, então, confirmou que ele ainda estava em débito com Abeit.

O caso de Ismail será uma fraude? Ou não? Várias considerações vêm-nos à mente. Primeiro, temos que considerar que o caso ocorreu numa família muçulmana e os muçulmanos não acreditam na reencarnação. Segundo, a família de Ismail nunca quis dar publicidade ao caso. Ao contrário, eles sempre a evitaram. Na verdade, Mehemet Altinklish sempre considerou todas as investigações como uma intrusão descabida em sua vida particular. Além disso, ele e sua família estão sempre preocupados com a possibilidade de o menino retornar à sua família anterior.

Será possível que Mehemet Altinklish tenha feito uma trama com o menino para realizar uma fraude, visto que uma vez ele trabalhou para Abeit Suzulmus e conhecia muito a respeito da família dele? Esta hipótese pode ser descartada, porque, segundo informantes independentes, Mehemet não tinha conhecimento algum sobre os fatos mencionados por Ismail a respeito de Abeit. Nem tampouco a criptomnésia pode ser sugerida como uma explicação, porque ela não justifica as intensas emoções de Ismail ao reconhecer os membros da família Abeit.

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Vejamos a seguir um caso de regressão de memória em sessão de terapia relatado por PATRICK DROUOT, terapeuta transpessoal em Paris-França que tem uma larga experiência com a terapia de vidas passadas. Autor dos Livros Nós Somos Todos Imortais e Reencarnação e Imortalidade - Das Vidas Passadas às Vidas Futuras)

(...) Jean sai da floresta. O sol está se pondo no horizonte. Ele caçou o dia todo, como o faz habitualmente. É tempo de regressar à velha casa familiar, da qual percebe os contornos além das colinas. Ela foi construída no século Xll pelos seus antepassados, meio barões e meio salteadores, que retornaram da Terra Santa. Seus descendentes, pouco a pouco, ampliaram o solar.

Jean esporeia seu cavalo. Ele tem pressa em chegar. A contornar uma colina tem a impressão de ouvir um rumor proveniente da casa. Ele se aproxima. Distingue, agora, uma multidão ao redor da morada. Uma multidão excitada. Camponeses armados de forcados, constata Jean, que galopa a rédea solta, com os olhos cravados no que ocorre. A metade do pátio está invadida. Há corpos caídos por terra. Arrasta-se uma mulher pelos cabelos... O coração de Jean bate mais forte: é sua mulher que os camponeses maltratam! Eles a estão matando! Que pode ele fazer? Ele está só. Os poucos homens armados, que lhe restavam ainda há pouco foram mortos e os servidores que permanecem na casa são todos velhos. Pelo menos tentará salvar a sua pequena filha. Ele contorna a casa e deixa seu cavalo no meio da mata onde, escondida na vegetação, se abre uma passagem subterrânea que conduz ao castelo pela galeria, depois pelos aposentos do castelo, se apossa da menina em lágrimas e retorna pelo mesmo caminho. Lá fora ouve os gritos de sua mulher e da multidão enraivecida. Quando alcançam o ar livre, na mata, lá no pátio o drama terminara. A mulher de Jean jaz sobre a relva, ensangüentada. Assassinada pelos camponeses em fúria, sem que ele nada tenha podido fazer. Dominado pelo ódio e pela tristeza, Jean vai a galope com sua filha até o refúgio num castelo vizinho e amigo. Organiza-se uma expedição, a fim de encontrar os culpados, que foram punidos. Jean, além de perder a esposa que amava, era criticado pela filha. Ao longo do caminho durante a fuga dos dois, a filha gritava ser preciso procurar a mãe que não deviam salvar-se sem ela. Instalada no castelo vizinho, continuava a nutrir rancor e ressentimento ao pai. Mais tarde, já crescida, acusava-o de ter sido covarde.

Jean sabia que não se acovardara. Entretanto, não encontrava mais prazer na vida. Partiu para combater. Havia muito o que fazer no século XVI, agitado por guerras incessantes. Morreu como queria, alguns anos mais tarde, no campo de batalha, sempre guardando no coração a dor de ter perdido sua mulher.

No princípio dos anos setenta, ele a reencontrou assim com a filha. Perto de quatrocentos anos mais tarde. Jean e a mulher se reencontraram em Paris. Eram, então, Robert e Jeanne, se amaram e se casaram rapidamente. Ignoravam, é claro - em todo o caso conscientemente -, que já se haviam conhecido, até que Robert/Jeanne o descobre numa viagem nas vidas anteriores.

Isso é comum. As pessoas que se amaram no passado quase sempre se reencontram em outras vidas. Este é um dos aspectos emocionantes das pesquisas sobre as vidas passadas.

As pessoas com as quais você sente um elo poderoso em sua existência estiveram próximas numa (ou numas) outra vida. Podem ter sido parentes, amigos, amantes, mas se você sente uma ligação profunda com outro ser, se essa pessoa é como um prolongamento de você mesmo, há grandes possibilidades de que se tenham amado, vivido, caminhado, sofrido e rido juntos, em outro tempo, em outro lugar, sob outra forma física. O amor é uma vibração fundamental a mais poderosa do Universo. É ele que faz girar os astros, subir a seiva nas árvores e desenvolver as crianças. O amor é infinito e eterno. Da mesma forma é o amor que une dois seres humanos: assim foi e assim será. Nem o tempo, nem o espaço, nem a morte podem separar aqueles que se conheceram e continuam a se encontrar através dos séculos. Todos os que, em estado de expansão de consciência, revivem uma união antiga com o companheiro ou companheira na vida presente, sentem e exprimem, com vigor, o quanto este amor encarnado é pálida cópia da comunhão entre suas almas no mundo do além.

O contrário também ocorre. Lembro-me de um casal do leste da França. Estavam casados há dez anos. Tinham dois filhos e viviam, desde que se conheceram, uma curiosa relação de "ódio-amor". Eu os conduzi a uma regressão em comum nas vidas passadas, o que faço muito raramente, na qual reencontraram uma vida na Roma antiga, onde se amavam. Ele era nobre e ela sua escrava. Ele a seduzira e, dessa relação culposa, nasceu uma criança que acabou sendo jogada num poço, pela própria mãe. Ignoro quantas vidas comuns teriam vivido juntos desde Roma, mas é óbvio que restava, entre eles, seqüelas do primeiro encontro. Compreender o fato ajudou-os a superar os efeitos negativos dessa relação, aprofundando os laços que os uniam.

Alguns seres que se amaram e se magoaram no passado continuam a se magoar hoje em dia. É que ainda precisam aprender e compreender, a fim de evoluir. Outros atingiram juntos o ponto do não retorno. Estes aprenderão alhures, ao lado de outros seres, o que é a vibração essencial do Amor. Outros, ainda se procuram. Mas todos, seja qual for o caminho particular e o estágio de evolução, são chamados a superar seus medos para aprender a amar. É esse o objetivo da nossa existência, e é a procura do amor incondicional que nos induz a renascer continuamente, revestindo-nos, sem cessar, do corpo humano. A maior parte das pessoas não tem consciência disso. Entretanto, muitos procuram desesperadamente o sentido da sua existência.

(Fonte: REENCARNAÇÃO E IMORTALIDADE - PATRICK DROUOT)

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