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sábado, 26 de novembro de 2011

Evolução humana a caminho da luz


 
 
        Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir.
        Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria.
        Esse esforço de síntese será o da reclamando a sua posição em face da ciência_dos_ homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.
  • Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran" maravilhoso. 
  • As almas_mudam_a_indumentária_carnal, no curso incessante dos séculos; constroem o edifício milenar da evolução_humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições. 
  • Passam as primeiras organizações do homem e passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos. 
  • O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. 
  • Passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões
  • Um sopro divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso. Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que reúnem a sua grande família.
        Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa ascensão para o Infinito.
  • As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem fases do seu aprendizado e aproveitamento;
  • as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor,
  • e os povos são os membros dispersos de uma grande família trabalhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.
        Seus filhos_mais_eminentes, no plano dos valores espirituais, são agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais, regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras dentro das igrejas e das academias terrenas.
        Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.
        Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas mãos. é Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os horizontes terrestres.
        Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas peregrinações incessantes para o conhecimento superior. Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra, para o morticínio e para a destruição.
        O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida melhor.
        Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal. Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
        Enquanto falamos da missão do século XX, contemplando os ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões, cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.
Francisco Cândido Xavier
Mensagem ditada pelo Espírito EMMANUEL  
(recebida em 17- 8 -1938.)
     
UM MODESTO ESCORÇO DA HISTóRIA DA EVOLUÇÃO HUMANA
 
A Grécia e a missão de Sócrates
Roma 
A vinda de Jesus 
O Império Romano e seus desvios 
A edificação cristã 
A evolução do Cristianismo 
A Igreja e a invasão dos bárbaros 
A idade medieval 
Os abusos do poder religioso 
As Cruzadas e o fim da Idade Média 
Renascença do mundo 
época de transição
A Revolução Francesa 
O século XIX 
O Espiritismo e as grandes transições
          A EXTINçãO DO CATIVEIRO [52 - página 203]
          O SOCIALISMO [52 - página 204]
          RESTABELECENDO A VERDADE [52 - página  205]
          DEFECçãO DA IGREJA CATóLICA [52 - página 207]
          LUTAS RENOVADORAS [52 - página 207]
          A AMéRICA E O FUTURO [52 - página 208]
          JESUS [52_- página 209]

Ditada pelo Espírito EMMANUEL 
Psicografado por Francisco Cândido Xavier, no período de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938

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