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Jesus, o Mestre por excelência, legou-nos inúmeros ensinamentos. Quando nos adverte quanto ao argueiro e a trave no olho, fala-nos da necessidade da indulgência, para sermos severos com nossas imperfeições, fustigarmos diuturnamente nosso orgulho. Fala da necessidade de sermos misericordiosos, clementes, com as faltas do irmão; para evitarmos comentários que prejudiquem nosso semelhante. Ao fazermos alguma crítica devemos estar conscientes se a inconseqüência maior não está em nós. Às vezes é necessária alguma observação mas, tem que ser feito com coerência, com discernimento para não ferir suscetibilidades. Temos a obrigação da severidade para conosco, eliminando nossas imperfeições para, gradativamente, conseguirmos nos livrar dos nossos grilhões.
A indulgência jamais se preocupa com as faltas alheias, pelo contrário ela é dócil, entendendo as imperfeições de cada um, procurando ajudar onde o indivíduo está necessitando de apoio, compreensão, enfim, estender a mão sempre. Quando nos fizermos presentes a alguma observação, que sejamos sinceros procurando entender a gravidade da situação, analisando o problema com discernimento como gostaríamos que conosco agissem, buscando no fundo do nosso ser as nossas iniqüidades, para não nos arvorarmos de mestres, senão poderemos acarretar para nós conseqüências e a Lei agirá sobre nós pelas nossas incúrias, pelo não discernimento das nossas atitudes.
Quando formos chamados para colaborar com alguém em necessidade, antes voltemo-nos para Deus pedindo a Ele que nos ajude na intervenção ao irmão, com humildade, solicitando amparo para aquele momento tão importante, para que a nossa ação não distancie mais o irmão do equilíbrio com as nossas imperfeições; pois, ainda não dispomos de elementos de pureza somemte nossa, mas, que o Pai que nos conhece na intimidade não permita que as nossas mazelas sejam o móvel das nossas observações.
Que a nossa participação seja de ajuda e não de crítica, de observações mordazes. Peçamos com fervor para obtermos a graça. Se, ao contrário não formos chamados, e sim, observarmos o momento pelo qual passa nosso irmão, tenhamos cautela na ação. Antes devemos perguntar ao nosso íntimo, se aquilo que estamos observando não fazemos pior. Se já passamos e vencemos esta ou aquela imperfeição que se nos apresenta como desmedida pela atitude do irmão.
Jesus legou-nos ensinamentos diversos, para aplicarmos no nosso dia-a-dia, fez-nos conhecedores da Lei para não agirmos fora dela. Quando não a conhecíamos nossas faltas eram bem menores, entretanto após o conhecimento e esclarecimento da Lei, somos obrigados a agir com discernimento porque já não somos crianças em entendimento. A mensagem está conosco há vinte séculos e há 150 anos do advento do Espírido de Verdade prometido por Ele. Portanto, tenhamos cautela.
Por outro lado, precisamos perdoar os que nos tem prejudicado fazendo-o de coração e não somente com palavras. Solicitemos a ajuda do Pai para fortalecer em nós o sentimento de bondade, compreensão, tolerância, paciência, pedindo como servo infiel que está tentando vencer as imperfeições, que nos fortaleça o íntimo para banirmos de nós o ódio, móvel da discórdia provocado pelo nosso orgulho. Peçamos com humildade para podermos compreender a falta do irmão, que talvez nós mesmos fomos o agente da discórdia. Portanto, antes de tudo é preciso aprofundar no conhecimento da caridade para então agirmos com discernimento quanto à ação do outro e eliminarmos com sinceridade o sentimento negativo que nos atormenta, compreendendo que cabe somente ao Pai o julgamento das nossas ações.
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